O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, anunciou neste sábado (17), sua candidatura à presidência da CBF.
O pleito para eleger o novo presidente da entidade está marcado para o próximo dia 25 de maio.
Em nota oficial, o dirigente afirma ter apoio de um “grande número de Federações e Clubes das Série A e B”.
Há pelo menos 10 anos, a Confederação Brasileira de Futebol se notabilizou por frequentar páginas policiais, com escândalos e disputas judiciais. Nenhum dos últimos cinco presidentes da CBF terminou seu mandato, pelas mais diversas razões. A seleção brasileira deixou de estar entre as melhores do mundo. E internamente, é notório que o nosso futebol está muito aquém do seu potencial.
Reconstruir a credibilidade do futebol brasileiro exige ação e experiência. Precisamos de uma nova CBF: aberta, moderna, ambiciosa e profissional. A entidade que gere a maior paixão nacional e que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano deve ser administrada com transparência e, fundamentalmente, estar aberta às Federações e aos Clubes, sempre ouvindo atletas, treinadores, executivos de futebol para tomar as melhores decisões.
Incentivado e apoiado por Federações e por um grande número de Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o Presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, anuncia o lançamento de sua candidatura à presidência da CBF para o pleito do dia 25 de maio! pic.twitter.com/ifOjfDI2b4
— Federação Paulista de Futebol – FPF (@FPF_Oficial) May 17, 2025
O pleito que definirá o substituto de Ednaldo Rodrigues no cargo está marcado para o dia 25 de maio.
As chapas com os candidatos à presidência poderão ser registradas no período de 18 a 20 de maio.
O documento com a convocação da eleição para presidente da CBF foi assinado por Fernando Sarney, atual interventor da confederação.
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da entidade nesta quinta-feira (15) por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A decisão da Justiça foi motivada por uma suposta falsificação da assinatura do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da entidade, em um documento que reforçava o poder de Ednaldo Rodrigues dentro da CBF.