A nova temporada da série de The Last of Us tem impacto forte entre os fãs da franquia. A introdução mais profunda da comunidade de Jackson e a dinâmica entre Ellie, Dina e Joel despertou a curiosidade de uma nova audiência – especialmente entre aqueles que não jogaram os games, mas estão fascinados com a série.
Se você é um desses curiosos e quer entender o final do game “TLOU 2”, prepare-se: a seguir, vamos explicar tudo o que acontece – com spoilers. Se pretende jogar ou acompanhar a história pela série, recomendamos cautela.
Conheça o final do game The Last of Us 2
Abby e Lev: rumo à esperança após o trauma
Após enfrentarem perdas e fugas constantes, Abby e Lev têm seu próprio arco de redenção no final do jogo. Em busca de um novo lar e de um propósito, eles partem para Santa Bárbara na esperança de encontrar os remanescentes dos Vaga-lumes – um grupo com o qual Abby tinha laços no passado.
Contudo, a jornada não é fácil. Os dois acabam capturados pelos Rattlers, uma facção brutal que aprisiona seres humanos e os trata como escravos. Após meses de sofrimento, os dois são encontrados por Ellie, e Abby está quase irreconhecível: magra, machucada e traumatizada. Ainda assim, com a ajuda de Ellie, ambos conseguem escapar em um barco, retomando o plano de chegar à base dos Vaga-lumes.
A última sugestão visual do jogo – a imagem do menu final mostrando uma ilha à distância – dá a entender que eles podem ter conseguido chegar ao destino: a Ilha de Santa Catalina. Essa conclusão oferece uma ponta de esperança para os dois personagens, que podem ter uma nova chance de reconstruir suas vidas.

Ellie rompe com a violência – mas paga um preço alto
O verdadeiro clímax emocional de “The Last of Us Part II” se dá quando Ellie, consumida pela dor da perda de Joel e pelo trauma das lutas em Seattle, parte novamente em busca de vingança. Mesmo após tentar viver em paz ao lado de Dina e do bebê JJ em uma fazenda, ela não consegue se livrar do sentimento de culpa e do transtorno de estresse pós-traumático.
Motivada por uma nova pista dada por Tommy, ela vai até a Califórnia para encontrar Abby. Lá, invade o esconderijo dos Rattlers, onde trava uma luta desesperada com a antiga inimiga. No momento final, prestes a matar Abby afogada, Ellie tem uma lembrança marcante com Joel – em que ela revela que estava disposta a perdoá-lo. Esse instante de memória redefine toda sua jornada, e ela decide poupar a vida da rival.
Esse gesto representa uma ruptura definitiva com o ciclo de violência que consumiu sua vida até ali. Ellie escolhe a misericórdia – mas o custo é alto: ao retornar para casa, encontra a fazenda vazia. Dina e JJ foram embora, provavelmente de volta para Jackson, após não conseguirem lidar com a recaída de Ellie.
Os Rattlers: um novo tipo de ameaça brutal
O grupo dos Rattlers é apresentado apenas na reta final do jogo, mas seu impacto é imediato. Diferente de outras facções como a WLF ou os Serafitas, os Rattlers não têm uma ideologia ou estrutura política clara: são movidos pela crueldade e pelo poder. Eles capturam sobreviventes e os utilizam como escravos, além de usarem infectados como armadilhas ou punição.
A crueldade do grupo fica evidente ao vermos Abby e Lev presos, desnutridos e prestes a serem executados. Apesar de terem pouco tempo de tela, a presença dos Rattlers levanta a possibilidade de que possam aparecer em futuras narrativas da franquia, tanto nos jogos quanto na série. Como ameaça mais direta e brutal, podem funcionar como novos antagonistas para um possível “The Last of Us Part III”.
Final game TLOU 2 encerra ciclo de vingança com perda e redenção
Todo o enredo de “The Last of Us 2” gira em torno do impacto da vingança. Ellie, marcada pela morte de Joel, mergulha em uma jornada que a transforma profundamente – física e emocionalmente. No entanto, o jogo não glorifica a violência. Pelo contrário: ele mostra as consequências devastadoras que esse caminho traz.
Ao longo da história, Ellie vai perdendo partes de si mesma – amigos, família, sanidade. E mesmo ao tomar a decisão certa no final, ela não é recompensada. Dina se vai. JJ também. O violão, símbolo de sua conexão com Joel, é deixado para trás, num gesto simbólico de que ela está pronta para seguir em frente – mas agora sozinha.
O jogo deixa claro que o ciclo de vingança não traz paz. A redenção, quando chega, vem acompanhada de vazio e perda. Ainda assim, a decisão de Ellie de não matar Abby representa um lampejo de esperança: o reconhecimento de que é possível romper com a violência, mesmo que tardiamente.
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