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Magia? Robô de impressora 3D anda sozinho sem componentes eletrônicos

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Um robô de seis pernas feito com impressora 3D pode andar por até três dias sem componentes eletrônicos

(Imagem: David Baillot/University of California San Diego)

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Cientistas da Califórnia criaram um robô criado com impressão 3D capaz de andar sem componentes eletrônicos. A invenção, que foi descrita em um estudo publicado na Advanced Intelligent Systems, é impressa de uma só vez com um material pronto para uso e custa apenas cerca de US$ 20 para ser produzida.

Entenda:

  • Um robô criado em impressora 3D pode andar por até três dias sem componentes eletrônicos;
  • A novidade usa um cartucho de gás comprimido para percorrer superfícies como grama ou areia e até andar sob a água;
  • O robô pode ser usado no reconhecimento de áreas radioativas, resposta a desastres e exploração espacial;
  • Os criadores estudam a possibilidade de adicionar pinças ao robô e usar materiais recicláveis na fabricação.
Robô feito em impressora 3D pode andar em diferentes superfícies. (Imagem: Yichen Zhai et al./Advanced Intelligent Systems)

Com a adição de um cartucho de gás comprimido, o robô consegue sair andando logo após sua criação. De acordo com a equipe, a novidade possui aplicações que vão desde o reconhecimento de áreas dominadas pela radiação até a resposta a desastres ou, ainda, a exploração espacial.

Robô feito em impressora 3D pode andar por até 3 dias

Além de percorrer superfícies como grama e areia com total autonomia, o robô de impressão 3D pode até mesmo andar debaixo d’água. E testes mostraram que, quando conectados a uma fonte de gás ou ar com pressão constante, o funcionamento dos robôs pode chegar a até três dias sem interrupções.

Robô que anda sozinho custa 20 dólares e é feito em impressora 3D. (Imagem: Hodoimg/Shutterstock)

“Esses robôs não são fabricados com nenhum dos componentes rígidos tradicionais que os pesquisadores normalmente usam”, diz Michael Tolley, autor sênior do artigo, em comunicado. “É uma maneira completamente diferente de encarar a construção de máquinas.”

A novidade usa um circuito pneumático oscilante que converte a energia do gás comprimido para gerar movimento em cada uma das seis pernas do robô – pernas essas que podem se mover para cima, para baixo, para frente e para trás.

Agora, a equipe busca identificar formas de armazenar o gás dentro do próprio robô e adicionar pinças, além de explorar materiais biodegradáveis ou recicláveis em sua criação.


Colaboração para o Olhar Digital

Ana Julia Pilato é colaboradora do Olhar Digital

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


Via Olhar Digital

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