O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca, neste sábado, 21, para Nova York. A cidade sedia a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), onde o petista será o primeiro chefe de Estado a discursar.
O embaixador Carlos Márcio Cozendey, do Ministério das Relações Exteriores, antecipou que Lula discursará sobre inclusão social, transição energética e a necessidade de uma reforma na governança global.
Neste ano, a Assembleia Geral tem como tema “Unidade na diversidade para a promoção da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para todos”. O evento acontecerá do domingo 22 ao sábado 28.
No dia 22, Lula participará da Cúpula do Futuro, que se concentrará em crises de segurança e nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a elaboração do Pacto para o Futuro.
O brasileiro também presidirá uma mesa redonda em defesa da democracia junto do presidente espanhol, Pedro Sánchez.
Na quarta-feira 25, Lula discursará na abertura da reunião de chanceleres do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. Essa é a primeira vez na História que o encontro ocorre na sede da ONU, nos Estados Unidos.
O Brasil vai propor uma reforma nos governos internacionais. “Principalmente à estrutura e a reforma das Nações Unidas, mas também uma parte de arquitetura financeira e da Organização Mundial do Comércio”, destacou Cozendey.
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Guerra na Ucrânia será pauta na ONU
Na manhã do dia 27, está prevista uma reunião entre Brasil e China para discutir um documento sobre a guerra na Ucrânia. O presidente Lula já terá retornado ao Brasil e deve ser representado pelo chanceler Mauro Vieira.
O texto é assinado pelo assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, e se dirige a países que tenham interesse em cooperar com o fim da guerra.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem agenda marcada com diversos grupos, como G20, G4, G7/China, Brics e chanceleres da América do Sul.
Ao todo, a viagem de Lula deve custar R$ 8,5 milhões aos cofres públicos, segundo levantamento da Folha de S.Paulo a partir de um ofício do Ministério das Relações Exteriores.
A próxima viagem internacional do petista está programada para 1º de outubro, para o evento de posse da nova presidente do México, Claudia Sheinbaum.
