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FBI de Biden interrogou até o médico pessoal de Bolsonaro

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Em meio aos avanços do Judiciário contra os críticos do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) chegou a interrogar até mesmo o médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro, Ricardo Camarinha. É o que revelou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro desta segunda-feira, 3.

Eduardo disse que o FBI — sob o governo de Joe Biden — e a Polícia Federal do Brasil atuaram em conjunto para convocar o médico. Nos trâmites legais, as autoridades norte-americanas deveriam ter enviado uma carta rogatória ao Judiciário do Brasil para explicar a necessidade do depoimento de Camarinha. É nesse documento que os convocados descobrem se são acusados, vítimas ou testemunhas dos processos. Não é o que aconteceu no caso do médico, segundo o deputado.

Essa mesma prática já ocorreu em setembro de 2021, quando um dos principais assessores do presidente Donald Trump, Jason Miller, teve de prestar depoimento à PF ao desembarcar no Brasil. A ordem para interrogá-lo partiu do ministro Alexandre de Moraes. O assessor não sabia por que estava depondo. “Ele caiu do cavalo, porque não imaginava que Trump pudesse ser eleito”, afirmou o deputado, referindo-se ao ministro do STF. “Moraes fez uma coleção de inimigos dentro da administração mais poderosa do mundo.”

Por que Eduardo Bolsonaro está nos EUA

O deputado teve encontros com empresários, jornalistas e congressistas para denunciar os abusos do STF. No último sábado, 1º, o ministro Alexandre de Moraes encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de análise sobre a retenção do passaporte do deputado. As acusações contra Eduardo incluem conspiração contra o Brasil através de articulações internacionais, coação no curso do processo, atentado à soberania nacional e obstrução de investigação de organização criminosa.

Em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, Eduardo afirmou que Moraes deve ser um dos principais nomes a sofrer sanções dos norte-americanos. Isso poderá ocorrer por meio da Lei Magnitsky, que autoriza os EUA a punir pessoas que considerem ter violado direitos humanos.

“Ele não poderá sequer abrir uma conta bancária nem entrar nos EUA”, disse Eduardo, ao explicar o que aconteceria se houvesse uma punição a Moraes.

Enquanto a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro ainda é incerta, o Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos aprovou, na última quarta-feira, 26, um projeto que pode barrar a entrada de Moraes no país. O texto ainda precisa ser votado pelo plenário, com maioria de deputados republicanos.

Como justificativa, os republicanos destacaram que, em abril de 2024, Moraes ordenou que empresas norte-americanas suspendessem ou removessem mais de 150 contas das redes sociais — incluindo contas de residentes e jornalistas dos EUA. Se não o fizessem, enfrentariam multas pesadas.

Clique aqui para acompanhar os principais trechos da entrevista com o deputado Eduardo Bolsonaro.

Via Revista Oeste

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