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Debates sobre crise climática permeiam evento sobre educação em São Paulo

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Com o tema central “Educação para enfrentar crises e construir futuros regenerativos”, a Bett Brasil começa nesta segunda-feira (28) em São Paulo (SP) com a proposta de debater como as novas gerações devem ser preparadas para enfrentar a crise ambiental. 

A Bett Brasil vai acontecer até o dia 1º de maio no Expo Center Norte e é considerado o principal evento de inovação e tecnologia para a educação da América Latina. 

Os debates sobre educação climática estarão presentes em diversos painéis em 12 auditórios simultâneos, com participação de mais de 450 palestrantes, especialistas e educadores. 

Um dos participantes é Edson Grandisoli, diretor do Movimento Escolas pelo Clima, que vai destacar os impactos das mudanças climáticas extremas na educação, os avanços da ciência e o papel das escolas na formação de cidadãos conscientes. 

Ele vai falar sobre o tema “Educação e ESG como estratégias para um mundo sustentável” no dia 29 de abril (terça-feira), das 15h30 às 16h30, ao lado da professora Thaís Brianezi, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). 

O Movimento Escolas Pelo Clima lançou no dia 22 de abril os resultados de uma pesquisa inédita que contou com a participação de mais de 6.500 respondentes, a maioria crianças e jovens brasileiros entre 7 e 29 anos.  

De acordo com Gradisoli, o levantamento oferece um panorama atual sobre as preocupações, o otimismo e a capacidade de ação no enfrentamento das mudanças do clima em diferentes públicos e é um instrumento fundamental para tomadores de decisão e educadores em todo o Brasil. 

Conceito novo no Brasil

Ainda segundo Grandisoli, a educação climática ainda é um conceito em desenvolvimento no Brasil, mas tem potencial para se converter em um instrumento essencial para a formação de cidadãos engajados na mitigação dos impactos ambientais. “É algo novo em termos de definição, metodologias e diretrizes, mas é fundamental que tenha alguns pilares bem definidos“, explica. 

Entre esses pilares, ele destacou a importância de trabalhar com base na ciência climática, entender a realidade local e promover ações concretas dentro das escolas. “Não basta apenas conhecer os dados, é preciso olhar para nosso território, nossa comunidade, e entender como podemos agir. Existem muitos caminhos, desde a criação de hortas, a utilização de energia limpa até o cálculo da pegada de carbono da escola“, exemplificou ele. 

Via CNN

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