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Biden diz que desistir da reeleição foi difícil, mas correto

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O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden afirmou que abrir mão da candidatura à reeleição foi uma decisão “correta, mas difícil”. Em entrevista à BBC Radio 4, Biden declarou principalmente que sair da corrida presidencial, em julho do ano passado, a menos de quatro meses da votação, não teria alterado o resultado final, que deu a vitória a Donald Trump.

Conforme o democrata, o momento da retirada foi estratégico. “Saímos num momento em que tínhamos uma boa candidata [Kamala Harris], com a campanha totalmente financiada. O que tínhamos planejado fazer ninguém pensou que conseguiríamos. E tínhamos tido tanto sucesso na nossa agenda que era difícil dizer: ‘não, vou parar agora’. Foi uma decisão difícil”.

Biden: preocupações com o futuro da Otan

Na mesma conversa, a primeira desde que deixou a Casa Branca, Biden afirmou estar preocupado com a possibilidade de rompimento das relações entre os Estados Unidos e a Europa, principalmente no contexto da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Durante a sua gestão, a Finlândia e a Suécia passaram a integrar o bloco, o que, para o ex-presidente, representou um reforço da estrutura ocidental de defesa.

Agora, ele teme que esse avanço seja desfeito sob a nova administração republicana. “Acredito que mudaria a história moderna do mundo se isso acontecesse. Somos a única nação em posição de ter a capacidade de unir as pessoas, de liderar o mundo. Caso contrário, teremos a China e a antiga União Soviética, a Rússia, se destacando”, alertou.

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Biden também comentou a divulgação de trechos de uma conversa entre membros do alto escalão do governo Trump. Para ele, os comentários do vice-presidente J.D. Vance e do secretário de Defesa, Pete Hegseth, demonstram desprezo pela aliança transatlântica. Segundo o ex-presidente, a dupla teria tratado a Europa como um “parasita geopolítico”.

“Estou preocupado que a Europa perca a confiança na certeza sobre a América e em nossa liderança no mundo — não só em relação à Otan, mas a outras questões importantes”, afirmou.

Via Revista Oeste

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