Início Entretenimento A grande aposta da Netflix para 2025: podcasts em vídeo

A grande aposta da Netflix para 2025: podcasts em vídeo

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Todo sábado à noite, quando não tem jogo do Palmeiras, eu faço uma seleção de séries e filmes das plataformas de streaming que assino para decidir qual será a minha próxima dose de entretenimento. Minha companheira faz a lista dela também e, depois, defendemos nossas escolhas e fazemos uma votação.

Na última rodada, venceu o engraçadinho Recruta, da Netflix. Série, filme, desenho, shows, stand-up: tudo pode entrar nesse processo. Valem até mesmo os podcasts em vídeo que vêm fazendo sucesso no YouTube e no Spotify.

Se você ainda não assistiu a nenhum deles, isso provavelmente deve mudar em 2025. O relatório Culture Next, do Spotify, mostrou um crescimento expressivo dessa categoria no último ano.

Nos primeiros cinco meses de 2024, os usuários da plataforma visualizaram 2,9 bilhões de minutos de videocasts. Globalmente. Esse número representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período do ano passado. E olha que o Spotify nem lidera nesse segmento — o número 1 é o YouTube.

Os resultados chamaram a atenção de outros gigantes do entretenimento. A Netflix, por exemplo. De acordo com o site gringo Business Insider, a plataforma está se mexendo nos bastidores para fechar contratos com grandes podcasters.

Lista de coisas diferentes para fazer em 2025: em vez de ouvir um podcast, assistir a um videocast direto na Netflix – Imagem: Prostock-studio/Shutterstock

Netflix e podcasts: uma questão de mercado

  • A Netflix está no mercado há cerca de 15 anos e, nesse meio tempo, tornou-se o maior serviço de streaming do mundo.
  • A fórmula, portanto, está dando certo, correto?
  • Sim, está, mas na lei do mercado o que vale mais é o dinheiro.
  • As maiores audiências da plataforma ainda são de séries e filmes (próprios ou de terceiros).
  • Esse tipo de produção, no entanto, está cada vez mais cara de ser feita.
  • Em contrapartida, os podcasts em vídeo são extremamente baratos.
  • Alguns precisam apenas de um estúdio, uma câmera e uma pessoa criativa e carismática falando sem parar.
  • Você pode até não gostar do formato (e preferir filmes e séries), mas tem muita gente que gosta.
  • Um levantamento do instituto Edison Research mostra que 84% dos entrevistados da Geração Z consomem esse tipo de conteúdo.
  • É uma parcela expressiva da sociedade, que abrange adolescentes de 12 anos até adultos de 25.
  • É gente que cresceu num mundo digitalizado — e que aprendeu a gostar muito desse formato de vídeo.
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Como qualquer empresa, a Netflix visa o lucro – e os videocasts prometem elevar bastante os ganhos da companhia – Imagem: QubixStudio/Shutterstock

Primeiros contatos

De acordo com o Business Insider, a Netflix tentou se aproximar de alguns nomes importantes desse mercado nos Estados Unidos. Um deles seria Alex Cooper, do videocast Call Her Daddy, que tem 1,1 milhão de inscritos no YouTube. O contato inicial, porém, não deu em nada.

A reportagem conversou com algumas pessoas do meio e elas relataram outras iniciativas similares. Lembrando que a gigante do streaming fechou contrato recentemente com a educadora de crianças Ms. Rachel — outro sucesso da internet e dos podcasts.

Ainda não sabemos se a Netflix pretende criar conteúdo exclusivo com esses artistas — ou se ela vai simplesmente disponibilizar os mesmos vídeos que já existem no YouTube, mas sem os anúncios publicitários.

Fato é que esse movimento já começou nos bastidores. E, dependendo da resposta do público, será um caminho sem volta.


Via Olhar Digital

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