Início Entretenimento veja como o YouTube dominou as TVs por lá

veja como o YouTube dominou as TVs por lá

0

O conceito de “assistir TV” mudou bastante com o passar dos anos. Para os mais velhos, isso significava ligar o aparelho televisor e ver uma programação gratuita, da TV aberta. Isso continuou na minha geração (os Millenials), que passaram também a ter acesso a conteúdo pago, da TV por assinatura, quando a família tinha mais poder econômico.

A transformação maior ocorreu nas gerações seguintes. A TV aberta perdeu força e TV a cabo perdeu um pouco de sentido com o YouTube (de graça) e as plataformas de streaming (mais baratas). Se você falar para uma criança hoje em dia: “vamos assistir TV”, é capaz que ela pegue o celular — ou vá projetar um vídeo da internet na telona. É automático.

Esse cenário foi confirmado agora na carta anual do YouTube sobre apostas para 2025. Não só em relação às crianças, mas sim em quase todas as faixas etárias. Os dados a seguir falam apenas sobre os Estados Unidos. Há, no entanto, uma tendência global sobre consumo de conteúdo. As informações são do The Verge.

E a plataforma de vídeos é a grande protagonista dessa nova fase.

YouTube na tela grande

  • Pela primeira vez na história, os americanos estão vendo YouTube mais em TVs do que em celulares.
  • De acordo com o CEO da plataforma, Neal Mohan, os espectadores assistem, em média, a mais de 1 bilhão de horas de conteúdo do YouTube em seus televisores — isso diariamente!
  • Nos últimos dois anos, o YouTube foi o serviço de streaming mais acessado nos EUA, superando até mesmo a gigante Netflix.
As smart TVs ajudaram bastante nessa transição do YouTube do celular para a tela grande – Imagem: Funstock/Shutterstock
  • Esse crescimento se deve a um investimento pesado que o Google (Alphabet) fez na ferramenta.
  • No ano passado, o YouTube ajustou o layout do seu aplicativo de TV, permitindo que os usuários abrissem os comentários e descrições de um vídeo no lado direito da tela enquanto as imagens em si são reproduzidas no lado esquerdo.
  • Para o espectador mais tradicional, isso não funciona (a tela mais poluída incomoda).
  • Essa linguagem, no entanto, é confortável para as novas gerações.
  • Outra mudança importante é que o YouTube adicionou “temporadas” que tornam as séries de vídeos mais fáceis de zapear com um controle remoto.

Sucesso no Brasil

Não existem dados específicos sobre o nosso país. É inegável, porém, que o YouTube se tornou uma potência do entretenimento também por aqui.

A CazéTV, por exemplo, já supera com facilidade a audiência de algumas emissoras tradicionais. Nesta semana, o canal do YouTube transmitiu ao clássico entre Corinthians e Santos, pelo Campeonato Paulista, e teve um pico de mais de 4,8 milhões de espectadores simultâneos.

É difícil traçar uma comparação com a TV tradicional, que mede a audiência por pontos (e cada ponto equivale a cerca de 70 mil domicílios). Agora, não dá para ignorar esse número expressivo de 4,8 milhões.

O streamer Casimiro Miguel é um case de sucesso no YouTube e no entretenimento em geral – Imagem: reprodução/redes sociais

E o mais bacana do YouTube é que, além do futebol, o espectador tem acesso a conteúdo sobre praticamente tudo. Enquanto a TV tradicional se apoia em grades fixas, o YouTube coloca lado a lado podcasts, transmissões ao vivo e até mesmo os vídeos curtos de humor.

Além do crescimento de audiência, essa combinação levou a plataforma a melhorar o desempenho das suas versões pagas. Somados, o YouTube Premium (sem anúncios) e o YouTube Music já ultrapassaram a marca de 100 milhões de assinantes no mundo.


Via Olhar Digital

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile