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Um ano depois da enchente, Vale do Taquari ainda espera casas prometidas por Lula

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Mesmo depois de um ano da enchente que devastou o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, nenhuma moradia definitiva chegou até as famílias atingidas e que perderam suas casas. O atraso prejudica diretamente a região. 

A cheia histórica ocorreu em 4 de setembro de 2023, quando o Rio Taquari alcançou 29 metros, 10 metros acima da cota de inundação. Depois dela, novas enchentes foram registradas e pioraram a situação do local.

Na ocasião, a água chegou até o terceiro andar de edifícios e arrastou casas. 

Na terça, 3, o governador Eduardo Leite anunciou um plano de habitação de R$ 571 milhões para construir 410 casas | Foto: Reprodução/Agência Brasil
Na terça, 3, o governador Eduardo Leite anunciou um plano de habitação de R$ 571 milhões para construir 410 casas | Foto: Reprodução/Agência Brasil

No total, 54 pessoas morreram — 17 em Muçum e 14 em Roca Sales, as cidades mais afetadas. A tragédia foi a pior em 40 anos no Estado. Em maio de 2024, enchentes sem precedentes voltaram a elevar o rio, desta vez a 33 metros, trazendo mais caos.

Lula ainda não cumpriu a promessa para o Vale do Taquari

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cumpriu a promessa de entregar as casas.

Em 2023, depois da enchente, uma comitiva liderada pelo então presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), visitou o Vale do Taquari. Ele anunciou um auxílio inicial de R$ 741 milhões para a região, incluindo R$ 195 milhões destinados a moradia. 

Em março deste ano, Lula prometeu 857 novas moradias do programa Minha Casa Minha Vida em 13 municípios, incluindo seis no Vale do Taquari. O valor investido foi de R$ 209 milhões, parte de um total de R$ 344 milhões para infraestrutura.

Mesmo com os anúncios, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), relatou à Folha de S.Paulo que o governo federal ainda não iniciou as obras de reconstrução.

“O governo federal diz ‘olha, o município não entregou os laudos, o município não alimentou o sistema’, e o município diz ‘não, nós alimentamos, mas há burocracia do governo federal’”, declarou o vice-governador.

Na terça-feira 3, o governador Eduardo Leite anunciou um plano de habitação com investimento de R$ 571 milhões para construir 410 casas definitivas em 11 municípios, dentro do programa A Casa É Sua — Calamidade. 

Ainda não definiram um prazo para o início das obras, mas esperam concluir tudo em até 120 dias a partir do início. Construirão as primeiras 24 casas em Santa Tereza, um município com 1,5 mil habitantes. As casas terão 44 m² e serão feitas com painéis de concreto pré-moldado.

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Via Revista Oeste

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