Início Destaque Trump pede à Suprema Corte fim do bloqueio a deportações

Trump pede à Suprema Corte fim do bloqueio a deportações

0

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitou à Suprema Corte, nesta sexta-feira, 28, que permita as deportações de venezuelanos do país. O republicano quer que os ministros revisem uma ordem que impede o uso da “Lei de Inimigos Estrangeiros” para deportar os imigrantes ilegais, incluindo integrantes da gangue “Tren de Aragua”.

No pedido, os advogados do governo norte-americano alegam que decisões de instâncias inferiores dificultam a política de imigração de Trump e prejudicam a capacidade do governo de “proteger a nação contra organizações terroristas estrangeiras”. Além disso, eles afirmam que a medida compromete negociações diplomáticas sensíveis.

A solicitação ocorre depois de a Corte de Apelações do Distrito de Colúmbia, por dois votos a um, manter a decisão de primeira instância que suspendeu, por 14 dias, o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para deportações imediatas.

O governo Trump já havia anunciado que recorreria à Suprema Corte para tentar reverter a decisão. A procuradora-geral interina dos EUA, Sarah Harris, argumentou que as ordens judiciais inferiores são “falhas” e representam um risco de “irreparável dano”.

Trump pede ao menos suspensão temporária

O governo solicitou que, no mínimo, a Suprema Corte conceda uma suspensão administrativa. Isso possibilitaria a continuidade das deportações enquanto os ministros avaliam o o caso.

No pedido à Suprema Corte, os advogados criticaram o aumento de ordens judiciais que bloqueiam políticas-chave do governo. Também classificaram a decisão de tribunais de instâncias inferiores como parte de um padrão de “governo por medidas cautelares”.

Desde a posse de Trump, há dois meses, Cortes distritais emitiram mais de 40 ordens de restrição ou liminares contra o governo.

A Casa Branca manteve as críticas às decisões judiciais. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, disse à Fox News que se trata de uma “violação não autorizada” da autoridade presidencial.

Via Revista Oeste

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile