Início Ciência e tecnologia Telescópio Webb registra detalhes das auroras de Júpiter; veja fotos

Telescópio Webb registra detalhes das auroras de Júpiter; veja fotos

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O Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, registrou novas imagens das auroras de Júpiter. Em comparação à Terra, esses fenômenos são enormes e centenas de vezes mais brilhantes.

No maior planeta do nosso Sistema Solar, o show de luzes acontece quando partículas carregadas de energia vindas do espaço entram na atmosfera do planeta pelos polos magnéticos. Elas colidem com gases do ar, liberando energia que se transforma em luz visível.

A observação das imagens das auroras ajudarão os cientistas a entender como a atmosfera de Júpiter é aquecida e resfriada.

Conhecidas como auroras boreais na Terra — que são causadas por tempestades solares quando partículas carregadas do Sol atingem a alta atmosfera, energizam os gases e os fazem brilhar — esses fenômenos em Júpiter são potencializados pelo campo magnético extremamente forte que captura partículas carregadas de seu entorno.

Além disso, sua lua Io, conhecida por seus numerosos e grandes vulcões, também lança partículas que escapam da gravidade da lua e orbitam o planeta gigante, gerando mais brilho em suas auroras.

O Telescópio Espacial James Webb da Nasa capturou novos detalhes das auroras no maior planeta do nosso sistema solar; as luzes dançantes observadas em Júpiter são centenas de vezes mais brilhantes do que as vistas na Terra.
O Telescópio Espacial James Webb da Nasa capturou novos detalhes das auroras no maior planeta do nosso sistema solar; as luzes dançantes observadas em Júpiter são centenas de vezes mais brilhantes do que as vistas na Terra. • Nasa, ESA, CSA, STScI, Ricardo Hueso (UPV), Imke de Pater (UC Berkeley), Thierry Fouchet (Observatory of Paris), Leigh Fletcher (University of Leicester), Michael H. Wong (UC Berkeley), Joseph DePasquale (STScI), Jonathan Nichols (University of Leicester), Mahdi Zamani (ESA/Webb)

Os resultados foram publicados nesta segunda-feira (12) em um estudo na revista Nature Communications por uma equipe de cientistas liderada por Jonathan Nichols, da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

“O que tornou essas observações ainda mais especiais é que também tiramos fotos simultaneamente no ultravioleta com o Telescópio Espacial Hubble da Nasa. Curiosamente, a luz mais brilhante observada pelo Webb não tinha equivalente real nas imagens do Hubble”, comentou o pesquisador.

Por não conseguirem explicar a diferença entre as imagens produzidas pelos instrumentos, a equipe agora planeja estudar essa discrepância entre os dados e entender as implicações das auroras para a atmosfera e o ambiente espacial de Júpiter.

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Via CNN

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