sexta-feira, maio 30, 2025
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STF vai julgar recurso de Débora na próxima semana

O recurso apresentado pela cabeleireira Débora Rodrigues contra a sentença que a condenou a 14 anos de prisão pelo 8 de janeiro será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 6 de junho.

O processo ocorrerá em plenário virtual, sistema no qual ministros registram votos eletronicamente, sem debates, com conclusão prevista até 13 de junho.

A defesa argumenta que Débora permaneceu presa em regime fechado por dois anos e 11 dias e, somente no final de março, foi transferida para prisão domiciliar.

Os advogados reforçam o pedido para que ela continue cumprindo pena em casa, além de solicitarem a devolução de equipamentos eletrônicos apreendidos durante o processo.

Argumentos da defesa e pedidos ao STF

Homem fogo Moraes
Imagem noturna da fachada do STF, em Brasília | Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF

Nos embargos de declaração, os defensores destacam que Débora não participou de outros crimes e cumpriu todas as exigências da prisão domiciliar. Citam ainda que ela é mãe de dois filhos dependentes.

“A hipótese dos autos se encaixa nas previsões do artigo 117 da Lei de Execuções Penais que admite recolhimento em residência particular, quando a beneficiária condenada possuir filho menor de idade, sendo possível a aplicação também nos casos em regime fechado”, argumentou a defesa no documento.

Os advogados também alegam que a confissão foi desconsiderada como atenuante e calculam que a ré teria direito à remição de aproximadamente 281 dias, por atividades laborativas, cursos, leitura e aprovação no Enem.

Decisão anterior da Corte

A defesa ainda solicita que o STF contabilize tanto o tempo de prisão quanto o de prisão domiciliar para fins de detração e remição da pena.

Em decisão tomada no final de abril, a Primeira Turma do STF condenou Débora Rodrigues dos Santos por cinco crimes, incluindo associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.

Três ministros votaram pela pena de 14 anos, enquanto outros sugeriram penas menores.

Via Revista Oeste

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