Início Destaque Seminário EducAIDS aproxima jovens de práticas preventivas contra ISTs

Seminário EducAIDS aproxima jovens de práticas preventivas contra ISTs

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Estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) participaram, nesta quinta-feira (5), do Seminário EducAIDS, realizado no Cineteatro da UFPI. O evento integra a campanha Dezembro Vermelho e teve como objetivo conscientizar o público jovem sobre a prevenção combinada do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 

O foco no público jovem se justifica pelos dados recentes sobre o aumento de novos casos de HIV no Piauí, que apontam que mais de 53% das infecções foram registradas em pessoas de 20 a 34 anos. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a UFPI, por meio do programa PET Saúde Equidade.

A professora Lúcia Vilarinho, coordenadora do núcleo de estudos em saúde pública da UFPI, destaca a importância da colaboração entre a universidade e a Sesapi para fortalecer a conscientização entre os jovens. “O ambiente acadêmico realiza a educação em saúde dentro das salas de aula, mas é necessário ir além desses espaços. Essa parceria reforça a educação fora da universidade, conscientizando ainda mais os jovens universitários sobre a importância da saúde e do sexo seguro”, afirmou a professora.

Mikaelly Cunha, estudante de Serviço Social da UFPI e membro do PET-Saúde Equidade, ressaltou a relevância da participação jovem em eventos de conscientização como o EducAIDS, especialmente com o aumento de casos de HIV entre jovens no Piauí. 

“As informações e os conhecimentos adquiridos aqui permitirão que os participantes não apenas se conscientizem, mas também disseminem essas mensagens em outros espaços, ampliando a importância da prevenção das ISTs e contribuindo para esse debate”, destacou Mikaelly Cunha.

A prevenção combinada é um dos principais pilares no combate às ISTs. Essa abordagem envolve o uso integrado de métodos como preservativos, autotestes, PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição), levando em consideração as necessidades e características de cada indivíduo. 

“Conscientizar o público jovem sobre essas práticas preventivas não só ajudará a melhorar a qualidade de vida, mas também reduzirá os riscos de infecções nas nossas comunidades”, afirmou Karinna Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi.

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