De volta à Série A, o Santos não esconde que passa por uma reconstrução. Depois do primeiro rebaixamento de sua história, no fim de 2023, o clube vem dando passos rumo à uma profissionalização.
“A SAF pode ser um passo, uma escolha da instituição. Acho que o que está na mesa hoje é o que o presidente Marcelo Teixeira vem falando com certa frequência, a vontade e a necessidade de mudar as práticas do clube, de se profissionalizar de fato e não apenas no discurso. Virar SAF é consequência disso”, afirmou.
Vai ser fruto de um debate, de uma reflexão que o conselho precisa fazer e avaliar se essa é a saída para o futuro do clube. Não precisa ser. Já conhecemos clubes que são uma associação, o Athletico-PR, o Fortaleza até pouco tempo atrás era uma associação. Mas virou uma SAF também com o controle da associação. Isso é um sinal de que dá para fazer. Ao mesmo tempo existem SAFs que não tiveram tanto sucesso assim.
Pedro Martins, CEO do Santos
Segundo o Pedro Martins, o Santos contratou uma assessoria financeira para mapear a realidade financeira em que se encontra o Peixe. O CEO acredita que a dívida do clube seja menor que R$ 1 bilhão.
“O mapeamento a gente está fechando agora com uma assessoria financeira para ter todo esse cenário mapeado no detalhe. Eu acredito que é menos [de um bilhão], mas não consigo cravar ainda a quantia, porque eu quero ter esse feedback da assessoria para gente conseguir comunicar isso da melhor maneira possível e encontrar as melhores saídas para que a instituição consiga equacionar essa dívida”, explicou.
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