sábado, novembro 23, 2024
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Saiba quem é o casal foragido base de prisão de Gusttavo Lima

A juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ordenou a prisão do cantor Gusttavo Lima, nesta segunda-feira, 23. Ela alegou que o sertanejo mostrou “alarmante falta de consideração pela Justiça”. Segundo policiais, Gusttavo Lima teria dado abrigo a um casal foragido.

A suspeita recai sobre a suposta ajuda do cantor na fuga de dois investigados da Operação Integration, que analisa crimes relacionados a jogos de azar. Os suspeitos são José André Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e sua mulher e sócia, Aislla Sabrina Rocha.

José e Aislla têm uma relação próxima com Gusttavo Lima, que é garoto-propaganda da empresa de apostas. Além disso, o cantor vendeu um avião para o empresário, o que o colocou no radar das investigações. A polícia acredita que Lima ajudou o casal a evitar a prisão.

Relação próxima do casal com Gusttavo Lima

Mandado de prisão contra Gusttavo Lima foi expedido nesta segunda-feira, 23 | Foto: Reprodução/Instagram
Mandado de prisão contra Gusttavo Lima foi expedido nesta segunda-feira, 23 | Foto: Reprodução/Instagram

José e Aislla tiveram a prisão decretada no início de setembro, enquanto estavam na Grécia, país onde Gusttavo Lima comemorava seu aniversário. Na ida, ambos estavam no mesmo avião que o cantor. Porém, no retorno, em 8 de setembro, o casal não voltou ao Brasil.

Para a juíza, a ausência de Neto e Aislla no retorno com Gusttavo Lima “indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça”. Andrea Calado da Cruz afirmou que o cantor agiu com “conivência” ao casal.

“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Batista Lima [Gusttavo Lima] e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”, escreveu a juíza.

“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade.”

Via Revista Oeste

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