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Rússia lança novos ataques à Ucrânia diante de recuo dos EUA

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A Rússia lançou um ataque aéreo em larga escala contra a Ucrânia na madrugada desta segunda-feira, 26, com 355 drones e nove mísseis. A ofensiva se deu em meio à redução do envolvimento dos Estados Unidos no conflito e nas negociações diplomáticas que buscam encerrar a guerra, que já ultrapassa três anos. 

Conforme reportado pelo jornal norte-americano The New York Times, a Força Aérea ucraniana afirmou que, somente na última semana, foram disparados 1,39 mil drones e 94 mísseis russos contra alvos no país. Os ataques causaram a morte de 30 civis e feriram mais de 160 pessoas.

Na semana anterior, os presidentes Donald Trump, dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia, conversaram por telefone. Depois da ligação, o norte-americano informou desistência das tentativas de mediar um cessar-fogo. 

Em suas redes sociais, Trump criticou Putin, a quem descreve como “completamente louco” por tentar dominar a Ucrânia. Entretanto, o presidente dos EUA não sinalizou qualquer intenção de fornecer mais ajuda militar a Kiev.

Desde que assumiu a presidência, Trump não autorizou novos pacotes de assistência militar à Ucrânia, nem esclareceu se pretende utilizar os US$ 3,85 bilhões já aprovados pelo Congresso dos EUA para esse fim. 

Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, agradeceu a Trump por apoiar o avanço das negociações entre Rússia e Ucrânia. Ele classificou a abertura das conversas em Istambul, no começo de maio, como “uma conquista muito importante”. 

Ataques russos na Ucrânia podem ficar mais letais

Especialistas militares ouvidos pelo Times alertam que, à medida que a Ucrânia fica sem mísseis interceptores para seus sistemas Patriot, os bombardeios russos tendem a ficar cada vez mais letais.

Os ataques russos têm se concentrado na região leste da Ucrânia, especialmente em Donbass. As tropas russas avançaram entre as cidades estratégicas de Pokrovsk e Kostiantynivka, vitais para a defesa ucraniana na região de Donetsk.

Para tomar toda a região do Donbass, a Rússia precisará conquistar essas cidades, o que pode resultar em meses de combates intensos — semelhantes aos que devastaram Mariupol, Bakhmut e Avdiivka.



Via Revista Oeste

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