A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta quinta-feira, 24, a 184ª morte provocada pelas enchentes que devastaram o Estado entre abril e maio de 2024. A tragédia afetou 95% dos municípios gaúchos e deixou marcas profundas em diversas regiões.
Autoridades do Instituto Geral de Perícias identificaram os restos mortais de Olivan Paulo da Rosa, morador de Barros Cassal, no Vale do Rio Pardo. A Polícia Civil confirmou que ele desapareceu na Comunidade Passo da Laje, onde trabalhava como garimpeiro.
Olivan Paulo da Rosa desapareceu, aos 60 anos, durante a série de enchentes que atingiram o interior do Estado. Portanto, com a confirmação da morte, o órgão retirou o seu nome da lista de desaparecidos e o integrou ao número oficial de mortes.
Além disso, na mesma atualização, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que localizou com vida José Everaldo Vargas de Almeida, morador de Canoas, que também constava como desaparecido. Dessa forma, o número de desaparecidos caiu para 25.
Reconstrução do Rio Grande do Sul mobiliza bilhões em recursos
Ao todo, o desastre climático de maio de 2024 atingiu 478 cidades e impactou diretamente mais de 2 milhões de pessoas. As consequências ainda se fazem sentir em todo o Estado. Durante um pronunciamento nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) detalhou os investimentos do Plano Rio Grande.
O programa já destinou R$ 6,9 bilhões a ações emergenciais e estruturais, incluindo, por exemplo, ajuda direta a famílias desabrigadas, reconstrução de rodovias, pontes, e restabelecimento dos sistemas de abastecimento de água e energia.
Em suma, as autoridades afirmam que a reconstrução do Rio Grande do Sul deve seguir como prioridade nos próximos anos, diante da dimensão dos danos causados pelas enchentes.