O deputado federal Ricardo Salles (Novo) afirmou que disputará o governo de São Paulo caso o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixe o cargo para concorrer à Presidência da República em 2026.
Atualmente, o parlamentar depende de um arranjo do Partido Novo para conseguir concorrer. Ele saiu do PL em agosto de 2024, depois de não conseguir se lançar como o candidato da direita à Prefeitura de São Paulo. Na eleição municipal, o PL preferiu apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Leia o artigo “O linchamento de Tarcísio”, de J.R. Guzzo, na Edição 261 da Revista Oeste
A outra possibilidade para Salles é disputar o Senado. Em 2026, duas vagas estarão em jogo: a de Mara Gabrilli (PSD) e a de Alexandre Giordano (PSDB).
A reeleição de Tarcísio de Freitas
Tarcísio continua repetindo que pretende disputar a reeleição em São Paulo, especialmente diante da insistência de Bolsonaro em se declarar candidato da direita em 2026. Inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente acredita que pode reverter a situação, o que impede aliados próximos de lançarem pré-candidaturas.
Na manifestação realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro, Tarcísio subiu no palanque ao lado de Bolsonaro e reafirmou que apoia o ex-presidente.
“Vamos liberar essas pessoas e libertar o Brasil da esquerda”, disse o governador, na ocasião. “Dessa esquerda que tanto maltrata o nosso país. Vamos reconduzir o melhor presidente da história ao seu lugar. Nosso candidato é Bolsonaro.”
Nos bastidores, porém, o Novo já discute uma chapa com Tarcísio para a Presidência e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), como vice. O tema ganhou força nos últimos dias. O governador de São Paulo é o nome considerado mais forte para disputar contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
