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Primeiro hotel da rede W no país inaugura em SP com luxo e descontração

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Vizinho da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, a poucos passos do shopping JK Iguatemi e a uma curta distância da Faria Lima, o novo edifício de 40 andares do W São Paulo se destaca entre os modernos arranha-céus espelhados da Vila Olímpia e exibe a imponente letra “W” em sua fachada mais alta.

Erguido do zero, o W São Paulo ocupa o local onde antes funcionava o teatro Via Funchal e marca a estreia da rede W Hotels no Brasil. A marca de luxo lifestyle, que pertence ao portfólio da Marriott Bonvoy, nasceu em Nova York e hoje conta com mais de 70 unidades ao redor do mundo, sempre com o estilo casual-chique e descolado.

Elas estão em grandes centros urbanos, como Roma, Londres, Dubai, Chicago e Hong Kong, assim como em destinos pitorescos, como nas Maldivas e na Playa Conchal, na Costa Rica, e até em estâncias alpinas, a exemplo de Aspen e Verbier. Na América do Sul, Bogotá e Santiago abraçam a marca.

Agora, São Paulo entra para a lista. A operação do hotel foca em estadias de negócios e lazer, mas em dias distintos: de segunda a quinta, para o público corporativo, e de quinta a domingo, para quem busca lazer. No entanto, os públicos se mesclam, reforçando o conceito de “bleisure”.

Bleisure é uma combinação das palavras “business” (negócios em inglês) e “leisure” (lazer), ou seja, quando alguém viaja a trabalho, mas aproveita a oportunidade para fazer turismo ou desfrutar de momentos de lazer durante a estadia.

“Esse cliente que vem durante a semana pode estender uma ou duas noites para desfrutar a cidade. Em algum momento, ele pode estar trabalhando aqui e trazer a família para passar o fim de semana”, conta Idu Ribeiro, diretor-geral do W São Paulo.


Diretor W Hotel São Paulo
Idu Ribeiro, diretor-geral do W São Paulo • Divulgação

Inaugurado oficialmente em dezembro, o hotel conta com 179 quartos, incluindo 16 suítes, e 216 residências, além de dois restaurantes e três bares. O design arrojado e o flerte com a arte tornam o ambiente mais atraente e divertido, mas as vistas para a capital paulista são, sem dúvida, um dos maiores tesouros da propriedade.

Por dentro do W São Paulo

Na contramão do convencional, a recepção não fica no nível da rua. No térreo, os hóspedes entram em um hall e são direcionados aos elevadores, que os levam para o 24º andar, onde estão os serviços de check-in e o living.

As acomodações começam no 25º andar e seguem até o 38º. Um spa está previsto para ser inaugurado em março, no 39º andar, enquanto o último andar, o 40º, oferece uma vista privilegiada do skyline. Neste andar fica o Wet Deck, a área da piscina, que funciona como um camarote para os aviões que pousam no aeroporto de Congonhas.

Além da pista do aeroporto, é possível avistar pontos icônicos de São Paulo a mais de 100 metros de altura, como o Rio Pinheiros de um lado e a selva de pedra entre o Itaim Bibi e a Vila Olímpia do outro. Ao cair da tarde, a área externa se transforma em um ponto de encontro animado para o happy hour, com DJ a partir das 17h30, quando as luzes se suavizam, criando um ambiente despojado.


Suíte do W São Paulo • Saulo Tafarelo

Ao longo de todo o hotel, os ambientes são marcados por um design contemporâneo que faz referência a elementos locais. Idealizados pela designer portuguesa Nini Andrade Silva, os interiores trazem uma estética urbana, enriquecida por uma paleta de cores vibrante, com tons de verde, azul, metálicos e dourados.

Peças de design e texturas variadas intensificam a atmosfera, que se reflete também nos quartos, seguindo a mesma linha de estilo. Os espaços apresentam mobiliário com acabamentos em madeira, pedras brasileiras e abundante uso de mármore.

Neste momento, nem todas as categorias de quartos e suítes estão disponíveis, mas uma coisa é certa: todas as acomodações possuem vistas para algum ponto da cidade. Vale ressaltar que as unidades residenciais, que variam de 53 a 102 m², estão localizadas entre o 2º e o 22º andar.

Gastronomia brasileira e mundial

Para entrar no circuito gastronômico paulista, o W São Paulo convocou Tuca Mezzomo para comandar o Baio Cozinha Sulista, no 23º andar. À frente do restaurante Charco, presente na seleção de casas recomendadas pelo Guia Michelin em São Paulo, o jovem chef trouxe seu trabalho de pesquisa da cozinha sulista para o endereço nas alturas.


Ambiente do restaurante Baio Cozinha Sulista • Daniel Levin

“Para montar o menu, fui entender as migrações e influências que aconteceram no sul. O povo nativo recebeu ondas migratórias de espanhóis e portugueses, depois de alemães e, por fim, de italianos. Fui por esse caminho para montar uma cozinha mais cosmopolita e menos estereotipada, que fosse além do churrasco e das galeterias”, diz o chef.

A cozinha conta com um josper, motivo de alegria para o chef, já que é possível brasear, grelhar e assar alimentos no mesmo equipamento, trazendo a rusticidade que Tuca buscava.

À mesa, podem chegar itens como a cestinha de pães tostados; as vieiras com leite de coco e salsa de amendoim picante; stracciatella com uvas assadas; ojo de bife com mandiocas crocantes; e choux cream de abóbora com coco. O design do local é um capítulo à parte, com linhas e mobiliário audaciosos.


Vieiras com leite de coco e salsa de amendoim picante e outras entradas do Baio Cozinha Sulista • Saulo Tafarelo

Logo acima, no living do 24° andar, fica o Yōso Bar e Café, que muda de acordo com o período. Pela manhã, cafés e itens da pastelaria dividem o balcão, com receitas como choux cream e que levam yuzu. No cair da tarde, o local foca na coquetelaria japonesa e apresenta mais de 60 rótulos de uísque.

Por fim, no 40º andar, entra em cena o L40 – Cozinha de Latitude, restaurante e bar com vistas panorâmicas que se inspira em países situados no paralelo 40 norte, entre eles Portugal, Espanha, Itália, China e Japão. A brincadeira é servir pratos destes países com ingredientes brasileiros ou criações brasileiras com pitadas destes territórios.

Tarifas e experiências

Na baixa temporada e durante este período de abertura, as diárias do W São Paulo começam em 480 dólares, aproximadamente R$ 2.900. Em períodos de alta demanda, as tarifas podem chegar a 700 dólares, cerca de R$ 4.240. Posicionado como um produto de luxo e por já ser uma marca renomada no mercado externo, os hóspedes internacionais também são um público de peso para o hotel.

“Ainda é cedo para falarmos em porcentagem, mas acredito que mais de 50% dos nossos clientes vão ser estrangeiros, com variações entre os meses”, diz Idu Ribeiro. Para ajudá-los na missão de conhecer São Paulo, um “W Insider” está à disposição, uma mistura de concierge e guest relations que garante experiências customizadas e acesso a lojas e restaurantes como um velho conhecido.

W São Paulo
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia, São Paulo – SP / Tel.: (11) 2665-9000 / Informações e reservas pelo site.

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Via CNN

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