O plano integrado de segurança para o próximo dia 8 de janeiro tem previsão de fechamento parcial da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O bloqueio deve ser da Rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital, até a avenida José Sarney, uma antes da avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.
O acesso aos prédios públicos ao fim da Esplanada e à Praça dos Três Poderes deverá ser feito pelas avenidas N1 e S1, por trás dos ministérios.
Com isso, ficarão protegidos, além do Congresso:
- Supremo Tribunal Federal
- Palácio do Planalto,
- Ministério da Justiça,
- e Itamaraty.
O plano de segurança é considerado “padrão” para grandes eventos e deve ser repetido. Ele será assinado em um ato simbólico na manhã desta quinta-feira (4), na sede do governo do Distrito Federal.
A governadora em exercício, Celina Leão (PP-DF), participará ao lado do ministro da Justiça em exercício, Ricardo Cappelli, além do secretário Nacional de Segurança, Tadeu Alencar, e do titular da Segurança no DF, Sandro Avelar.
Integrantes da cúpula da Segurança do DF adiantaram à CNN, porém, que nada impede que esse protocolo possa ser alterado 24 horas antes do evento, em caso de necessidade.
Até o momento, a inteligência da Secretaria da Segurança do DF não identificou ameaças para a próxima segunda-feira ou elementos que possam ensejar algum ataque. Se houver mudança, o plano de segurança será alterado, reforçam as autoridades.
Grades duplas serão montadas e mais de 500 policiais militares terão base em frente ao Ministério da Justiça, de prontidão para agir se for necessário.
A ideia é que os PMs fiquem em frente ao Congresso caso algum ato com mais animosidade aconteça. A Cavalaria e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) também ficarão de prontidão.
“Faremos de tudo para criar o menor transtorno possível para quem tiver necessidade de acessar a região”, disse à CNN o secretário de segurança licenciado do DF, Sandro Avelar, em referência ao dia cair em uma segunda-feira, dia útil. Avelar, de férias, volta nesta quinta (4) ao DF.
“A integração sempre foi regra, mas, após o 8 de janeiro, há uma relação ainda mais estreita entre todos os órgãos federais e do DF, além da participação direta da Polícia do Legislativo e Judiciário. O plano é padrão, mas a data cobra de todos que os órgãos mostrem a integração e a integralidade. Poderia dizer que é um espólio de guerra. Mesmo as situações ruins geram aprendizado. Nunca estivemos tão unidos”, reforçou o secretário em exercício, Alexandre Patury.
Na próxima segunda-feira (8), uma solenidade está marcada para acontecer no Congresso com as presenças dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para relembrar um ano dos atos criminosos contra os Três Poderes. Autoridades do Executivo e Judiciário já confirmaram presença. Alguns governadores devem viajar a Brasília para a cerimônia.
VÍDEO – STF vai inaugurar exposição sobre atos do 8 de janeiro
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