Os cursos presenciais de pedagogia, direito e medicina são os mais procurados pelos estudantes da rede pública, segundo a edição mais recente do Mapa do Ensino Superior no Brasil. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Semesp, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil.
Já entre os cursos à distância (EAD), as principais buscas dos estudantes mudam para pedagogia, administração e letras – português (formação de professor).
A lista do Mapa do Ensino Superior no Brasil elenca os cursos com mais matrículas na modalidade presencial e à distância. Confira abaixo:
Cursos presenciais da rede pública:
- Pedagogia – 87.705 matrículas
- Direito – 87.150
- Medicina – 73.613
- Administração – 73.029
- Agronomia – 55.592
- Sistemas de informação – 55.013
- Engenharia civil – 46.468
- Biologia formação de professor – 43.314
- Contabilidade – 40.735
- Matemática formação de professor – 39.498
Cursos EAD da rede pública:
- Pedagogia – 41.036 matrículas
- Administração – 16.268
- Letras – português (formação de professor) – 15.604
- Matemática (formação de professor) – 13.529
- Engenharia de computação (DCN Engenharia) – 11.779
- Ciência de dados – 11.639
- Engenharia de produção – 11.158
- Gestão de negócios – 9.028
- Administração pública – 6.312
- Biologia (formação de professor) – 6.040
O ensino superior tem registrado uma mudança na dinâmica: enquanto as matrículas de cursos presenciais caíram 29,1% entre 2013 e 2023, as matrículas de cursos à distância (EAD) cresceram 326% no mesmo período.
O levantamento ainda mostra que, entre 2022 e 2023, as matrículas EAD aumentaram 13,4%, chegando a 4,91 milhões de estudantes. Eles já representam quase metade do total de matrículas no Brasil: 49,3%.
Apesar da grande proporção, o Semesp aponta que a taxa de crescimento da modalidade EAD tem desacelerado: em 2020, por exemplo, o aumento foi de 26,8%.
Vale lembrar que, no ano passado, o MEC (Ministério da Educação) suspendeu a criação de novos cursos à distância. A medida era válida até o dia 10 de março de 2025, mas, nesta semana, foi adiada por mais um mês.
