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Núcleo da FMS promove fórum sobre tuberculose

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O Núcleo de Doenças Negligenciadas da Fundação Municipal de Saúde (FMS) promoveu na manhã de hoje (27) o II Fórum Dia Mundial de Controle da Tuberculose. O evento aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM) e teve como tema “Tuberculose não tem chance! Prevenção e Tratamento salvam vidas! ”.

“Neste ano, o público-alvo selecionado para o fórum inclui principalmente representantes das UBSs silenciosas e daquelas que mais notificam casos de tuberculose, além de profissionais recém-admitidos no concurso da FMS, representantes dos núcleos de epidemiologia e referências técnicas em tuberculose”, informa Juliana Raulino, médica infectologista, chefe do Núcleo de Doenças Negligenciadas da FMS.

A programação conta com uma série de palestras e rodas de conversas com assuntos voltados para a situação da tuberculose na capital, como a apresentação dos indicadores de tuberculose no município de Teresina, o papel dos gestores municipais e estadual, referências secundária e terciária, laboratório, atenção básica e linha de cuidado na tuberculose, das coordenadorias regionais de saúde na vigilância de tuberculose, o papel da vacina BCG e do tratamento da tuberculose latente na prevenção da doença.

Sintomas e tratamento

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões e a transmissão é direta, de pessoa a pessoa, por meio de tosse, fala ou espirro. “O sintoma mais frequente é a tosse (seca ou com catarro), geralmente essa tosse dura mais que três semanas e pode vir associada a febre, emagrecimento e suores noturnos”, explica Juliana Raulino.

A prevenção da tuberculose tem dois pilares: a vacina BCG, indicada para crianças de 0 a 5 anos, que previne formas graves; e o tratamento da infecção latente, recomendado para quem teve contato com casos de tuberculose, mas não apresenta sintomas da doença no momento. Esse tratamento impede que a bactéria se torne ativa, protegendo a saúde e ajudando a interromper a transmissão.

A chefe de núcleo de doenças negligenciadas da FMS alerta que pessoas com sintomas respiratórios há mais de três semanas devem procurar uma UBS. “O diagnóstico e tratamento são disponíveis na rede da FMS. Essa doença tem cura e, após 15 dias de tratamento regular, o paciente praticamente não transmite mais a doença. Mas é essencial tratar por pelo menos 6 meses e realizar o acompanhamento mensal pela Equipe de Saúde da Família para garantir a cura”.


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