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Neurologista da FMS alerta sobre vacinas que protegem contra meningite

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Neurologista Marcelo Adriano alerta sobre vacinas que protegem contra meningite (Foto: Ascom FMS)

Nesta quinta-feira (24), Dia Mundial de Combate à Meningite, o neurologista da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Dr. Marcelo Adriano, alerta a população sobre a importância da vacinação e os principais sintomas da doença. A rede pública de saúde disponibiliza diversas vacinas que oferecem proteção contra diferentes tipos de meningite, incluindo BCG, penta, pneumo 10, tríplice viral, varicela, meningo C e meningo ACWY.

A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal (meninges). Diferentes agentes podem causar essa inflamação, sendo os vírus os principais responsáveis, embora – bactérias como as da tuberculose e da sífilis— e fungos também possam estar envolvidos.

Somente em 2024, Teresina notificou 114 casos de meningite. Desse total, 13 pessoas foram a óbito. Esse quantitativo representa uma queda quando comparado ao mesmo período do ano de 2023, em que foram notificados 140 casos. No ano de 2025, já foram notificados 22 casos na cidade.

Dr. Marcelo Adriano, que também é doutor em virologia e responsável técnico pela Vigilância Epidemiológica das Doenças e Agravos com Manifestações Neurológicas da FMS, explica os principais sintomas da meningite: “O paciente pode apresentar febre, mal-estar, dor de cabeça intensa e contínua, rigidez no pescoço, especialmente ao tentar encostar o queixo no peito, vômitos e sensibilidade à luz. Diante desses sinais, é fundamental a procura urgente por assistência médica”.

O neurologista reforça ainda que a prevenção inclui evitar o contato com mosquitos, manter hábitos de higiene respiratória e pessoal, consumir apenas água filtrada ou fervida, além de ter uma alimentação saudável, bem preparada. “O diagnóstico da meningite costuma ser confirmado por meio da análise do líquido cefalorraquidiano, obtido através da punção lombar. O tratamento pode ser apenas de suporte, mas, em alguns casos, há necessidade de administração de antibióticos, antivirais ou antifúngicos”, conclui.

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