O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo, 4, que o país vai responder ao ataque lançado por terroristas houthis do Iêmen, que dispararam um míssil contra a área do Aeroporto Ben Gurion, em Tel-Aviv.
Netanyahu afirma que a resposta deve ocorrer “no momento e local de nossa escolha”. O país já enfrentou o Houthi em outras ocasiões e promete agir novamente. O grupo, apoiado pelo Irã, intensificou os ataques desde o início da guerra em Gaza.
“Isso não acontecerá de uma só vez, mas haverá muitas”, disse o premiê.
Depois do ataque, sirenes soaram em várias regiões do país. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que o míssil atingiu a área do Aeroporto Ben Gurion e que o episódio está sob revisão.
De acordo com as autoridades, várias tentativas de interceptação ocorreram durante a ofensiva. O serviço de emergência israelense informou que oito pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais.
🚨 Milliones de israelíes en el área de Jerusalén están corriendo al refugio luego de un lanzamiento de proyectil desde Yemen por los terroristas hutíes. pic.twitter.com/tlVIu1hBM8
— FDI (@FDIonline) May 3, 2025
Um homem sofreu lesões nos braços e pernas; uma mulher apresentou ferimentos leves na cabeça. A queda do míssil interrompeu pousos e decolagens, além de bloquear temporariamente os acessos ao aeroporto.
O porta-voz do terminal informou que a equipe restabeleceu a operação, mas ainda enfrenta atrasos, redirecionamentos e cancelamentos em diversos voos.
Houthis intensificam ofensiva contra Israel
Dois dias antes, em 2 de maio, militares israelenses já haviam interceptado dois mísseis lançados do Iêmen. O grupo terrorista reivindicou os ataques, que tinham como alvo a Base Aérea de Ramat David e áreas próximas a Tel-Aviv.
O Houthi vem ampliando sua atuação militar em solidariedade ao Hamas e a outros grupos hostis a Israel na região. A aliança com o Irã permite acesso a armamentos mais potentes, o que aumenta a tensão no Oriente Médio e o risco de uma escalada regional.