Os movimentos sociais devem priorizar as manifestações de rua ao invés do ato institucional, em Brasília, para relembrar os atos golpistas de 8 de janeiro. A avaliação de dirigentes é que é preciso marcar presença nas ruas, principalmente, em locais onde os grupos de direita costumam fazer protestos.
“Nós avaliamos que precisamos estar presentes para além do ato institucional [marcado para a data no Congresso Nacional]. E é importante marcar a data também na capital paulista”, comentou Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), um dos movimentos que organiza o ato em São Paulo.
Entre os locais que devem ser palcos de ato para a data estão a Avenida Paulista, em São Paulo e a Cinelândia, no Rio de Janeiro. Na capital federal, a manifestação deve ser feita no dia anterior, para não “competir” com o ato institucional marcado no Congresso Nacional.
Apesar de apostar na mobilização popular, os integrantes dos movimentos devem mandar representantes locais também para o ato no Congresso Nacional. Segundo Bonfim, a organização do evento em Brasília enviou convite para cerca de 100 dirigentes de movimentos sociais.
O ato no Congresso Nacional, na próxima segunda-feira (8), deve reunir os presidentes dos Três Poderes. Com o nome de “Democracia Restaurada”, a cerimônia deve ter a entrega simbólica do exemplar da Constituição roubado no Supremo Tribunal Federal (STF), além de discursos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); do STF, Luís Roberto Barroso e; do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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