O Movimento Liberdade faz a segunda manifestação do grupo pedindo pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o impedimento do magistrado nos inquéritos em que ele relata na Suprema Corte.
O ato ocorrerá no domingo 14 nas cidades de São Paulo (SP) e Belo Horizonte (BH). Em SP, a manifestação acontece, a partir das 14 horas, na Avenida Paulista. A ideia é que haja ainda uma motociata que sairá do Sambódromo às 10h para a cidade de Jundiaí e retornará a SP para unir os manifestantes. O ato, até o momento, não conta com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em BH, o protesto ocorrerá às 10h, na Praça da Liberdade. Além do impeachment de Moraes, as pautas previstas para serem abordadas incluem anistia dos presos pelos atos de vandalismo que ocorreram em 8 de janeiro, em Brasília, o fim da “censura” e contra a “perseguição” a Bolsonaro.
Um dos organizadores, o advogado Marco Antonio Costa divulgou nas redes sociais diversos vídeos com parlamentares de oposição convocando para a manifestação. Entre os nomes, estão os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Jorge Seif (PL-RJ), Marcos Pontes (PL-SP, Cleitinho (Republicanos-MG); e deputados como Carla Zambelli (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), entre outros.
A Oeste, Costa explicou que o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), o desembargador aposentado Sebastião Coelho, advogado do ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins, a mulher e as filhas de Cleriston da Cunha são algumas das pessoas que estarão na manifestação. Preso pelos atos do 8 de janeiro, Cleriston morreu em novembro de 2023 no Complexo da Papuda, depois de um “mal súbito durante o banho de sol”.
A ideia é que o ato não tenha faixas e falas pedindo o fechamento de instituições, que ofendam a honra das pessoas ou que peçam golpe de Estado ou intervenção militar.