terça-feira, janeiro 14, 2025
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Morre ex-presidente da OAB Marcello Lavenère, que assinou impeachment de Collor

Conhecido por assinar o pedido de impeachment do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère morreu neste domingo, 12. Lavenère tinha 86 anos e presidiu a OAB entre 1991 e 1993.

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências à família de Lavenère e destacou a luta do advogado, que presidiu a Comissão da Anistia (2003-2007), “pela reparação às vítimas da ditadura”.

O velório de Lavenère será na segunda, 13, em Brasília. A OAB decretou luto de sete dias em razão da morte do membro honorário vitalício do Conselho Federal.

O alagoano deixa sua mulher, seis filhos, 15 netos e sete bisnetos. Além de presidente da OAB, o jurista foi professor de Direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Universidade de Brasília (UnB).

Repercussão da morte de ex-presidente da OAB Marcello Lavenère

O presidente em exercício da entidade, Rafael Horn, afirmou que o “o legado de Lavenère é de luta permanente”. O presidente da OAB Beto Simonetti classificou o antecessor como “um dos imprescindíveis da advocacia”.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou a dedicação “inabalável” de Lavenerè à justiça social e à democracia em nosso país.

O presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, considera que o país “perdeu um líder nato”.

Diferentes ex-presidentes da OAB prestaram homenagens a Lavenère. Felipe Santa Cruz (2019 a 2022) classificou o jurista como “gigante”. Claudio Lamachia, presidente (2016 a 2019), disse que o colega vai se manter entre os “grandes nomes” da profissão. Ophir Cavalcante Junior (2010 a 2013) disse que Lavenère foi um ‘exemplo sobre o compromisso que nós, advogados, devemos ter na defesa da justiça social’.

Cezar Britto (2007 a 2010) afirmou que Lavenère foi um “advogado de belas lutas, cidadão que fez da democracia uma missão e nordestino que não recusava pelejar em nome da liberdade”. José Roberto Batochio (1993 a 1995) disse que, com a partida do colega, “ficam menores a advocacia e a democracia brasileira”.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado



Via Revista Oeste

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