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Médico doa rim para mulher e pede órgão de volta pós-divórcio

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O caso de um médico dos Estados Unidos continua ganhando atenção da mídia internacional. Embora tenha ocorrido há mais de 15 anos, o episódio se mantém vivo no interesse do público em razão do desfecho surpreendente.

Em 2001, quando a mulher do clínico Richard Batista precisou de um transplante de rins, ele decidiu doar o próprio órgão. Em 2009, no entanto, depois de seu casamento fracassar, o ainda marido tentou fazer a mulher devolver o órgão, como parte de um acordo para o divórcio. 

Médico pediu US$ 1,5 milhão como compensação

Na época da doação de Batista, a mulher, Dominic Barbara, acabara de passar por sua segunda cirurgia de transplante. Sem sucesso, os problemas de saúde afetavam diretamente o relacionamento entre o casal. Assim, em 2005, Dominic decidiu pedir o divórcio de qualquer maneira. 

As negociações em torno do rompimento já duravam quatro anos quando o norte-americano fez o pedido que faria a sua história ganhar projeção nos Estados Unidos e mundo afora. Batista queria que a ex-companheira devolvesse o rim ou o equivalente em dinheiro, por ele estimado em US$ 1,5 milhão.

Para a imprensa, Batista explicou que tornou o caso público em razão da demora na conclusão do processo. Em meio ao impasse na esfera judicial, sua ex-mulher passava meses ou até mesmo anos inteiros sem deixá-lo ver os três filhos do casal, que tinham então 8, 11 e 14 anos. “Este é meu último recurso. Não queria fazê-lo de maneira pública”, disse o homem.

Além disso, Batista argumentou que a ex-parceira o teria traído enquanto discutiam o divórcio. Conforme especulado pelo ex-marido, a traição começou dois anos depois da sua doação. A mulher negou. O fisioterapeuta, por sua vez, foi à Justiça e disse: “Somos apenas amigos, nunca tivemos um relacionamento. O marido dela é um verdadeiro monstro”.  

Não é casa nem carro, diz Justiça

A solicitação extrema do homem veio a público em fevereiro de 2009. No entanto, uma Corte dos EUA rejeitou o pedido com a explicação de que “tecidos humanos” não eram considerados um “bem matrimonial”, de forma que não podiam ser redistribuídos entre as partes, diferentemente do que ocorre com casas e carros, por exemplo.

Via Revista Oeste

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