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mais empresas abandonam agenda woke

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O Citigroup, maior empresa do setor financeiro do mundo, e a companhia de refrigerantes Pepsi anunciaram, na última semana, que vão abandonar a agenda woke. As empresas vão promover uma mudança em sua política de “diversidade”, em resposta a pressões do governo dos Estados Unidos, Donald Trump.

A diretora-executiva do Citigroup, Jane Fraser, informou aos funcionários que o banco não manterá mais “metas de representação aspiracionais”, exceto quando forem exigidas pela legislação local, de acordo com um comunicado interno obtido pelo site Bloomberg News.

A política, que exigia entrevistar candidatos de origens diversas, será descontinuada. Além disso, a divisão anteriormente conhecida como “Diversidade, Equidade e Inclusão e Gestão de Talentos” será renomeada para “Gestão de Talentos e Engajamento”.

Jane afirmou que novas exigências do governo dos EUA para contratados federais obrigaram o banco a revisar suas estratégias globais para atrair e apoiar funcionários de diferentes origens. Como um grande prestador de serviços de pagamento ao governo dos EUA, o Citigroup está sob maior fiscalização da administração federal.

Em 2022, Jane estabeleceu metas para aumentar a porcentagem de funcionários negros em cargos de liderança nos EUA, Porto Rico e Canadá para 11,5%. Ela também elevou a participação de mulheres globalmente para 43,5%. Com as mudanças, essas metas não serão mais perseguidas.

Empresas norte-americanas abandonam cultura woke

O movimento do Citigroup reflete uma tendência crescente entre empresas norte-americanas, que estão reduzindo iniciativas de “diversidade” por causa das pressões políticas e legais. Empresas como Accenture, Booz Allen Hamilton e Deloitte também abandonaram suas metas de “diversidade”, ao citar ordens executivas de Trump.

Em junho de 2023, a Suprema Corte dos EUA eliminou políticas de ação afirmativa em admissões universitárias, o que levou muitas empresas a reavaliarem seus programas de “diversidade”.

A pressão para reduzir iniciativas da cultura woke também afetou empresas como PepsiCo. O diretor-executivo, Ramon Laguarta, informou que a empresa deixará de ter metas de representação na força de trabalho e expandirá seu programa de “diversidade” de fornecedores para incluir pequenas empresas.

Laguarta ressaltou que a PepsiCo tem refinado sua abordagem para alinhar-se à estratégia de negócios de longo prazo, ao responder aos mercados locais e focar em princípios que impulsionam um crescimento sustentável.

Empresas como Amazon e Walmart também ajustaram seus programas relacionados à cultura woke sob pressões contra iniciativas de “diversidade”. Durante a administração Trump, o governo ameaçou investigar “práticas de diversidade ilegais”, o que resultou na redução de postos de trabalho ligados à “diversidade”.

Via Revista Oeste

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