A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) informou nesta terça-feira, 30, que 22 milhões de brasileiros realizaram pelo menos uma aposta ao longo de 2023. O número equivale a 14% da população do Brasil.
O levantamento mostrou que os principais apostadores são homens da geração Z, de 16 a 27 anos. Eles são pertencentes às classes A e B.
O número supera a parcela da população que investe no mercado financeiro no Brasil, em produtos como títulos privados, fundos de investimento, títulos públicos e planos de previdência.
Para 70%, as apostas não são encaradas como um investimento, mas sim como uma oportunidade de ganhar dinheiro rapidamente em situações de urgência, buscar grandes prêmios de uma vez e ter momentos de diversão.
Somente 22% consideram as apostas um investimento. A maioria dessa categoria é das classes menor D e E.
Apostas esportivas como forma de diversão
A Anbima salientou que o hábito de fazer uma “fezinha” não está diretamente ligado a problemas financeiros ou endividamento, podendo ser apenas uma forma de entretenimento para alguns indivíduos.