O Lyon, clube francês que pertence ao grupo de John Textor, recebeu uma punição pesada, nesta sexta-feira (15), e está provisoriamente rebaixado para a segunda divisão na próxima temporada.
Além disso, o Lyon também sofreu um transfer ban e não poderá fazer contratações. Para evitar o rebaixamento, Textor precisará quitar dívidas, que aumentaram de 458 milhões de euros para 508 milhões (R$ 3,1 bilhão, na cotação atual).
A punição foi definida pelo Direction Nationale du Contrôle de Gestion (DNCG), órgão que regula as finanças do futebol francês.
De acordo com o site “Yahoo Sports”, Textor falou ao DNCG que pretende vender jogadores do Lyon e/ou do Botafogo, clube brasileiro comandado por ele, ou ainda negociar os 45% das ações que tem no Crystal Palace, da Premier League, que também faz parte do grupo.
O site comenta também que Textor teria saído confiante da reunião com o DNCG, mas que o órgão não teria concordado que a situação é simples.
Segundo a decisão do DNCG, o Lyon será rebaixado à segunda divisão se a situação financeira não melhorar drasticamente. O clube teria que quitar cerca de 100 milhões de euros (R$ 610 milhões) da dívida para evitar as sanções.
Entre os principais ativos do Eagle Football Group, grupo do Textor, estão os jovens francês Rayan Cherki e belga Malick Fofana, ambos do Lyon, além dos brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus e do argentino Thiago Almada, do Botafogo.
Diante da necessidade urgente de fazer caixa, o “Yahoo Sports” especula que Textor pode aceitar ofertar abaixo de valores do mercado por jogadores do grupo.
Atualmente, o Lyon está na quinta posição da Ligue 1, o campeonato francês, brigando por vaga na Champions League. Já o Botafogo é líder do Brasileirão e finalista inédito da Libertadores 2024.