Início Destaque ‘Já adotou fim da escala 6×1’

‘Já adotou fim da escala 6×1’

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O presidente da Comissão de Educação na Câmara, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), criticou a colega de Casa Erika Hilton (Psol-SP) por sua ausência na sessão plenária deliberativa desta terça-feira, 12.

“Galera, é isso que eu chamo de dar exemplo”, iniciou Nikolas Ferreira, mostrando a lista de parlamentares participantes na sessão. “Agora são 21h31 da noite e os que estão de amarelo são os que estão presentes. E dá só uma olhadinha quem não tá presente aqui trabalhando. Ó, olha se não é ele. ‘Elo’, Erika Hilton.”

O presidente da Comissão de Educação prossegue: “Ela já tá fazendo a escala dela, está dando exemplo, folgando em dia de trabalho”. Erika Hilton é a autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com escala de trabalho 6×1. 

“Essa é a pessoa que tá colocando toda a página de fofoca, artistas, influenciadores para poder nos atacar, sendo que ela mesmo não tá aqui trabalhando”, afirmou Nikolas Ferreira. 

O parlamentar disse que a proposta de Erika Hilton é “fantasiosa” e “mentirosa”, que não visa acabar com a escala 6×1, mas impor a jornada 4×3. “Sem ao menos estudar, errando conta matemática no projeto.”

“A gente vai discutir, sim, a flexibilização de forma séria e não simplesmente para poder fazer auê com a sensibilidade e o coração das pessoas trabalhadoras desse Brasil”, garantiu. 

Nikolas Ferreira assina PEC da Alforria

O presidente da Comissão de Educação, Nikolas Ferreira, anunciou que assinou a Proposta de Emenda à Constituição do deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS), que é uma alternativa ao texto que propõe o fim da escala 6×1. O texto recebeu apoio de mais de 40 deputados até a manhã desta quarta-feira, 13.

“Acabo de assinar a proposta do Mauricio Marcon para dar ao trabalhador uma escolha sobre sua jornada”, disse. “Não sou contrário ao fim da jornada 6×1 e não farei populismo barato.”  

Nikolas destacou a necessidade de “oferecer a liberdade ao trabalhador de optar por um regime flexível”. Na PEC da Alforria, o empregador e trabalhador definem as horas trabalhadas, com salário compatível à jornada. 

“Esse modelo, inspirado nos EUA, permite que o trabalhador ajuste seu trabalho às suas necessidades, sem perder direitos. Menos burocracia, mais liberdade. É disso que precisamos – e não projetos lacradores pra brincar com o sentimento do trabalhador”, afirmou.

PEC da Alforria é alternativa para escala 6×1

Em entrevista a Oeste, Mauricio Marcon disse ter construído a “PEC da Alforria” como uma alternativa à da Escala 6×1. Afirmou ter construído o texto com colegas da oposição, com objetivo de trazer para o Brasil um modelo “que dá certo no mundo”. 

“A PEC visa a copiar o que deu certo no mundo, trazendo mais liberdade ao trabalhador, que poderá escolher a jornada de trabalho que quiser desempenhar sem abrir mão dos direitos trabalhistas já garantidos na Constituição”, afirmou. 

O parlamentar destacou que a criação de um modelo flexível de regime de trabalho aumenta “a produtividade e a rentabilidade do trabalhador brasileiro no médio prazo”. “Por isso a importância de nossa proposta: opor a ilusão com a realidade, o fracasso com o sucesso comprovado.”

“Nossa PEC é a antítese da PEC da esquerda: enquanto a deles está claramente descolada da realidade brasileira e se baseia puramente em discursos ideológicos avoados, a nossa se baseia nos modelos econômicos que trazem prosperidade aos povos que os implementam — os modelos baseados na flexibilidade e na liberdade de escolha dos trabalhadores”, destacou.

Para a proposta tramitar na Câmara dos Deputados, o texto precisa do apoio de 1/3 do total de parlamentares da Casa, ou seja, 171.



Via Revista Oeste

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