O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta quinta-feira, 29, que o governo aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelo enviado especial dos Estados Unidos (EUA), Steve Witkoff.
O plano prevê uma trégua de 60 dias, com a libertação de 10 reféns vivos, e a opção de retomar as hostilidades após esse período. Ainda estão em cativeiro 58 reféns. Estima-se que 24 estejam vivos.
O Hamas ainda não aceitou formalmente o plano. Fontes militares, porém, afirmaram que o grupo terrorista, autor do ataque de 7 de outubro, está inclinado a aceitar a proposta, mas com reservas.
Os extremistas estão reticentes em relação à possibilidade de retomada da guerra depois do cessar-fogo.
O plano de Witkoff estabelece que, no primeiro dia da trégua, metade dos reféns vivos e os corpos de reféns falecidos sejam libertados.
O restante seria liberado se um cessar-fogo permanente for acordado até o final do período.
O governo israelense aceitou essa proposta depois de reunião de segurança liderada por Netanyahu.
Morte durante negociação por cessar-fogo entre Israel e Hamas
Enquanto isso, um contratante civil do Ministério da Defesa de Israel foi morto por um artefato explosivo durante uma operação das Forças de Defesa de Israel (FDI) no norte da Faixa de Gaza.
A vítima foi identificada como David Libi, de 19 anos. Ela estava trabalhando em um projeto de engenharia das FDI quando o dispositivo explosivo detonou em seu veículo. O Exército israelense declarou que ele estava participando de uma operação para destruir túneis terroristas.
