Ex-prefeita de Sinop, no Mato Grosso (MT), Rosana Martinelli (PL-MT) assumiu o mandato de senadora no lugar do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que tirou licença para fazer uma cirurgia no ombro. A parlamentar é investigada no inquérito do 8 de janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação é relatada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Durante seu discurso na quarta-feira 12, Rosana elogiou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por devolver a medida provisória (MP) do Pis/Cofins e criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, falou que vai se dedicar à defesa do agronegócio, da família e da propriedade privada.
“O governo só tem encontrado brechas e oportunismos para tirar vantagens do agro, da indústria, do comércio e cidadão”, declarou Rosana.
Investigação do 8 de janeiro que envolve Rosana Martinelli
A Oeste, Rosana Martinelli disse ser investigada por supostamente financiar atos que antecederam o 8 de janeiro, mas negou participação nos atos de vandalismo e qualquer financiamento.
“Não participei dos atos antidemocráticos”, disse Rosana Martinelli. “Minhas contas foram bloqueadas, meu passaporte cassado [apreendido] por suspeita de ser financiadora antes. O que aconteceu comigo foi em 15 de dezembro, antes do 8 de janeiro.”
“Entrei no pacote de 100 pessoas que tiveram as contas bloqueadas com busca e apreensão referente ao envio de alguns caminhões”, continuou. “Nem se sabia que iria acontecer o 8 de janeiro. Não tenho envolvimento nenhum com o 8 de janeiro.”