Início Ciência e tecnologia IA é criada para combater a invisibilidade de pessoas negras; conheça

IA é criada para combater a invisibilidade de pessoas negras; conheça

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A plataforma Blackfied é lançada nesta sexta-feira (21) para, a partir do uso da tecnologia, combater a falta de representatividade negra em campanhas publicitárias brasileiras. O lançamento marca o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial.

A ferramenta utiliza IA para analisar imagens e textos, filmes, roteiros e plano de mídia, visando auxiliar marcas a criarem campanhas que deem a visibilidade correta para pessoas negras conforme a região do país onde a campanha será veiculada.

Ao cruzar os dados de cada peça e do plano de mídia com os dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras ferramentas, determina-se o percentual ideal de representatividade negra, considerando a região de veiculação. A Blackfied gera relatórios personalizados para as marcas, apontando os problemas de contexto, o índice de visibilidade e as sugestões para adequar a porcentagem das pessoas negras em suas campanhas.

“A falta de visibilidade de pessoas negras na área de audiovisual, em especial na publicidade brasileira, é um problema histórico que precisa ser combatido. Com a Blackfied, oferecemos às marcas uma ferramenta poderosa para que elas possam criar campanhas mais fiéis à realidade do país, que reflitam toda a potência da diversidade do Brasil”, afirma Maurício Pestana, CEO da Raça Comunicações, ecossistema de comunicação com soluções para combater a invisibilidade de pessoas negras.

A ferramenta foi idealizada pela Raça Comunicações em parceria com a LePub São Paulo. Para divulgá-la, foi criada uma estratégia digital que inclui filme, conteúdo e influência, além de anúncios e mídia out-of-home geolocalizada em frente às principais agências de publicidade e grandes empresas do Brasil.

A ferramenta terá atulizações frequentes e está na fase alpha, sendo testada por pessoas negras, visando o aperfeiçoamento do algoritmo, e terá o acesso liberado para as marcas em abril.

Veja também: “Devemos exigir ações afirmativas de raça e gênero em todos os setores”

*Publicado por Pedro Jordão, editor da CNN em São Paulo

Via CNN

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