Famoso pelos conteúdos adultos, o OnlyFans está prestes a mudar de mãos. Um grupo de investidores fez uma oferta pela plataforma: cerca de US$ 8 bilhões — ou seja, uma transação de quase R$ 50 bilhões, na cotação atual.
De acordo com a agência Reuters, a Forest Road Company lidera a oferta. Trata-se de uma empresa com sede em Los Angeles, com investimentos nos ramos de entretenimento e energia renovável.
O OnlyFans pertence à Fenix International Ltd. Com sede no Reino Unido, a empresa é dirigida por Leonid Radvinsky — um programador ucraniano. Ele comprou o controle do negócio em 2018 de Tim Stokely, britânico que criou a plataforma.
A rede já rendeu, pelo menos, US$ 1 bilhão em dividendos para Radvinsky. Quase metade entrou em 2023, quando o caixa da empresa fechou em US$ 6,6 bilhões. Durante a pandemia, o caixa teve um boom. Com o mundo em quarentena pela covid-19, o modelo de negócios viralizou.
OnlyFans: roteiro do lucro
De um lado, criadores de conteúdo adulto, cobrando pelo acesso aos vídeos e às fotos. Do outro, usuários pagando com discrição, que, além de assistir, podem interagir com os protagonistas das imagens. Entre eles, o mantenedor do OnlyFans, com uma fatia de 20% dos pagamentos — uma roda da fortuna hipnótica para os investidores