Nesta quarta-feira (23), o governo federal alertou para um golpe relacionado ao dinheiro esquecido em contas bancárias. Para executá-lo, os criminosos estão utilizando um vídeo falso com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Nele, o deepfake de Haddad induz a vítima a acessar sites que simulam as páginas oficiais do governo e que pedem o login e a senha do Gov.br. Uma vez que o usuário digita estas informações, o portal falso indica que há quantias a receber, mas exige um pagamento para liberá-la.
Novo golpe na praça envolve deepfake de Haddad
- Conforme informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o golpe é “sofisticado e com potencial de enganar muita gente”;
- Vale lembrar que o único método oficial para se consultar o valor esquecido é por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) (saiba como acessar mais abaixo);
- Além disso, a Secom recomenda que o usuário não clique em links suspeitos e procurar canais oficiais de atendimento se houver dúvida;
- “O governo federal não hospeda sites e sistemas usando extensões estrangeiras. Se você receber algum link mencionando uma política pública ou ação do governo que a home page não termine em ‘.br’, você pode estar diante de uma ameaça virtual”, salientou.
Consultando o dinheiro esquecido
Para consultar o SVR e descobrir se você tem dinheiro esquecido, acesse o site oficial, clique em “Consulte valores a receber”.
Lá, basta digitar seu CPF (ou de pessoa falecida, desde que você seja o representante oficial) e dana de nascimento. Caso seja empresa, digite o CNPJ e data de abertura. Também é preciso digitar caracteres especiais mostrados na página e, então, clicar em “Consultar”.
Na sequência, o site traz se o usuário tem ou não saldo remanescente para resgate. Se houver, o sistema traz a instituição financeira e se é possível, pelo próprio portal, realizar o resgate — o que precisa de uma conta Gov.br nível Prata ou Ouro. Detalhe: tudo isso é gratuito. O governo não solicita cobrança para liberar seu dinheiro.
Contudo, o prazo para solicitá-lo encerrou-se em 16 de outubro, sendo, agora, necessário que a pessoa questione o recolhimento dos valores pelo Tesouro Nacional e solicite-os de volta em até 30 dias, contados a partir da publicação no Diário Oficial da União.