Eric Schmidt teme que grupos terroristas ou países como a Coreia do Norte, o Irã ou a Rússia possam usar a IA para desenvolver armas
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Eric Schmidt, ex-CEO do Google, fez um alerta sobre os perigos da inteligência artificial (IA), afirmando que regimes como a Coreia do Norte, Irã e Rússia poderiam usá-la de forma maliciosa para prejudicar inocentes, como no desenvolvimento de armas biológicas ou ataques destrutivos.
Em entrevista à BBC, ele destacou o risco de indivíduos e grupos terroristas, como os responsáveis pelos ataques de 11 de setembro, adotarem a IA para causar danos significativos.
Ele também mencionou a preocupação com o uso indevido da tecnologia por regimes com intenções malignas, como no caso de Osama Bin Laden.
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Menos exportação e mais liberdade para inovar em IA
- Schmidt concordou com os controles de exportação implementados pelo governo dos EUA, que restringem a venda de microchips avançados para países adversários, como medida para retardar o avanço de sua pesquisa em IA.
- Embora apoie a supervisão governamental sobre empresas de tecnologia, ele advertiu contra uma regulamentação excessiva que poderia sufocar a inovação no setor.
- Ele também comentou sobre a abordagem mais restritiva da Europa em relação à IA, dizendo que isso poderia impedir a região de ser um líder na revolução tecnológica que considera tão importante quanto a eletricidade.
Em outro ponto, Schmidt abordou o impacto da tecnologia nas crianças, expressando preocupação com o uso excessivo de smartphones entre jovens.
Ele apoiou iniciativas para limitar o uso de redes sociais por menores de 16 anos e destacou a importância de proteger as futuras gerações dos riscos do mundo digital.
Schmidt enfatizou que a moderação no uso de smartphones pode ser uma solução, pois acredita que os dispositivos podem ser seguros se forem bem controlados.
Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.