Brunella Hilton, ex-candidata a vereadora de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), foi presa em flagrante por vender brigadeiros de maconha. A operação ocorreu em 2 de março, na Avenida São João, centro da capital paulista.
Os policiais afirmaram que Brunella Hilton portava mais de 800 gramas do produto. De acordo com a lei brasileira, a quantidade configura tráfico de drogas. A psolista está sob custódia no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Brunella Hilton recebeu 1,1 mil votos
A psolista integrou a candidatura coletiva Bancada dos LGBT do Psol na última eleição municipal. Ela recebeu 1,1 mil votos.
A notícia da prisão surpreendeu o advogado da ex-candidata, Roberto Guastelli. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a defesa afirmou que não foi informado da detenção. Guastelli também disse que pretende contatar a polícia para obter detalhes.
Antes da prisão, a família da ex-candidata do Psol registrou um boletim de ocorrência por desaparecimento. Eunice Chagas, mãe da jovem, viajou de Coimbra, Minas Gerais, a São Paulo, preocupada com o desaparecimento da filha. Havia 15 dias que Brunella Hilton não dava notícias.
A mobilização do Psol
O Psol manifestou preocupação. Integrantes da legenda buscaram informações sobre o paradeiro de Brunella Hilton.
A 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas contatou os familiares para informá-los sobre a prisão.