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Europa gasta mais com a Rússia do que com a Ucrânia, diz Trump

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A União Europeia (UE) não conseguiu abandonar sua dependência do combustível da Rússia em 2024. A UE gastou US$ 23 bilhões em petróleo e gás russos no terceiro ano da guerra contra a Ucrânia. Esse valor é quase US$ 20 bilhões superior à ajuda financeira que ofereceu à nação devastada pela guerra no ano passado, conforme o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA).

O consumo dos europeus de petróleo e gás russos foi tema, aliás, de algumas críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em discurso a congressistas norte-americanos, na última terça-feira, 4, o republicano afirmou que “a Europa infelizmente gastou mais dinheiro na compra de petróleo e de gás russo do que gastou na defesa da Ucrânia”.

Rússia também avança sobre outros mercados

A influência da Rússia sobre os mercados fora da UE também aumentou. A China comprou US$ 82 bilhões em combustível russo. Do mesmo modo, a Índia desembolsou US$ 51 bilhões, enquanto a Turquia gastou US$ 36 bilhões. Com isso, o país sob o comando de Vladimir Putin faturou US$ 254 bilhões com exportações de combustíveis fósseis no ano passado. O resultado representa uma queda de apenas 3% em relação ao ano anterior.

Apesar de uma série de sanções, conversações e proibições ocidentais de petróleo e produtos refinados russos, as exportações de petróleo do governo de Moscou caíram somente 8% desde a invasão da Ucrânia. Assim, o Kremlin faturou cerca de US$ 1 trilhão com as vendas externas de petróleo desde fevereiro de 2022.

Para dar vazão a toda essa produção, os russos usaram a frota de 585 petroleiros para transportar muitas de suas exportações. Desse modo, conseguiriam mascarar as suas origens. Para operar dessa maneira, a Rússia compra navios antigos de proprietários europeus, mudam a bandeira dos navios e usam empresas de fachada para descaracterizar as origens russas.

O CREA sugere que os 27 Estados-Membros da União Europeia compraram mais de 205 bilhões de euros em combustíveis fósseis russos, incluindo petróleo, carvão e gás, desde o início da invasão em grande escala em 2022.

Via Revista Oeste

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