Início Geral Em SC, mulher tenta vacinar bebê ‘reborn’ em posto de saúde

Em SC, mulher tenta vacinar bebê ‘reborn’ em posto de saúde

0

Uma mulher tentou simular a vacinação de um bebê reborn em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Itajaí, Santa Catarina. Segundo a prefeitura do município, o objetivo dela era gravar um vídeo para publicar nas redes sociais. O caso ocorreu em janeiro deste ano, mas só foi divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A mulher não era moradora da área de abrangência da UBS. Ela chegou ao local com a filha de 4 anos e pediu que a boneca da criança recebesse uma simulação de vacina. De acordo com ela, a filha é quem teria feito o pedido.

Leia o artigo “O fenômeno dos bebês reborn“, na Edição 269 da Revista Oeste

No momento, a equipe da UBS solicitou a carteira de vacinação da criança, por acreditar que ela que iria receber a substância. Logo a mãe negou e explicou que queria apenas fingir que a boneca estava sendo vacinada para fazer uma filmagem.

Equipe negou vacina para evitar desperdício

Os profissionais do posto de saúde negaram o pedido. Explicaram que simular uma aplicação em uma boneca causaria desperdício de materiais comprados com dinheiro público e destinados exclusivamente a seres humanos.

Ainda segundo a Prefeitura de Itajaí, a mulher reagiu com irritação à negativa e afirmou: “É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. A nota oficial informa que “todos os profissionais, incluindo a vacinadora, se recusaram a fazer o simulado”.

A paciente deixou o posto de saúde exaltada. A direção da unidade enviou um alerta a outras UBSs sobre a possibilidade de a mulher procurar atendimento semelhante em outros locais.

“Mães” de bebê reborn viralizam

O tema dos bebês reborn ganhou visibilidade nos últimos dias depois de viralizarem vídeos de adultos tratando os brinquedos como filhos.

A repercussão levou prefeituras e casas legislativas a discutir o uso das bonecas em serviços públicos. Algumas cidades e estados protocolaram projetos de lei para impedir que donos de bonecas realistas usem serviços do SUS.

Foi o caso de Curitiba (PR), onde a prefeitura emitiu um aviso proibindo o uso de assentos preferenciais em ônibus por “pais” de bebês reborn.

Já na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de São Paulo, projetos preveem multa para quem tentar obter prioridade em serviços públicos com base nos brinquedos. O projeto em tramitação na Câmara propõe multa entre cinco e 20 salários mínimos para quem tentar acessar benefícios do SUS por meio das bonecas.

Já em Sorocaba (SP), o prefeito Rodrigo Manga aproveitou o tema para oferecer “bebês reborn de graça” para a população. O político criou um evento chamado “Brincando com bebê reborn“, em praça da cidade, no qual cada participante poderia brincar 20 minutos com uma boneca.



Via Revista Oeste

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile