Tudo sobre Inteligência Artificial
Anthony e Joe Russo, conhecidos por dirigirem “Vingadores: Ultimato”, estão trabalhando em um novo projeto ambicioso: construir um estúdio de produção de alta tecnologia que utiliza inteligência artificial (IA) de forma criativa, ao invés de ser uma ameaça para os artistas. Ou seja, seria um uso ‘para o bem’. As informações são do Wall Street Journal.
O estúdio, que visa transformar como filmes, jogos e outros conteúdos são criados, busca usar a IA como ferramenta para impulsionar a arte, não para substituir os artistas.
Esse projeto foi inspirado, em parte, pelo trabalho dos irmãos no filme “The Electric State”, que, embora tenha sido criticado, trouxe reflexões sobre os perigos e impactos da tecnologia.
Ao contrário de muitos estúdios que têm medo do impacto da IA, os irmãos Russo querem usá-la para agilizar o processo criativo, com um foco na “transmídia”, que permite a reutilização de ativos digitais (como modelos 3D) em diferentes plataformas, como filmes, jogos e parques temáticos.
Essa abordagem pode ajudar a reduzir os altos custos de produção e permitir maior flexibilidade. Para isso, eles estão recrutando talentos de empresas como Apple e Epic Games, incluindo Donald Mustard, ex-diretor criativo de “Fortnite”, para ajudar a liderar a nova visão.

Uso de IA responsável no cinema
- O filme “The Electric State”, lançado na Netflix, é sobre uma jovem que embarca em uma jornada com um robô que possui a consciência de seu irmão perdido.
- O projeto abordou as preocupações dos irmãos Russo com a tecnologia, especialmente a IA, e como ela pode manipular a sociedade.
- Porém, os Russo afirmam que o uso da IA no estúdio Agbo será diferente, pois pretendem garantir que os artistas mantenham o controle, utilizando a tecnologia para melhorar o processo criativo, e não para substituí-los.
Em vez de trabalhar com empresas externas de IA, os Russo estão desenvolvendo a tecnologia internamente, com um foco específico em como a IA pode ser uma ferramenta criativa. Para isso, contrataram Dominic Hughes, um especialista em IA da Apple, para liderar a equipe de desenvolvimento.
Apesar de suas ideias avançadas sobre IA, “The Electric State” foi feito sem usar nenhuma tecnologia de IA, seguindo métodos tradicionais de produção.
O objetivo dos irmãos Russo é garantir que os artistas liderem a inovação tecnológica, evitando que as corporações usem a IA para substituir os criadores de conteúdo.
Se tiverem sucesso, a IA não será uma ameaça para os artistas, mas uma ferramenta para ajudá-los a criar obras que toquem o público, como os robôs que emocionam os espectadores em seu filme.