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Descoberta arqueológica em Salvador resgata memória

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Pesquisa concluiu que o local abrigou o maior cemitério de escravizados da América Latina

Salvador tinha muitos escravizados (Imagem: Zigres/Shutterstock)

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Ossadas humanas foram encontradas durante as escavações no antigo Cemitério do Campo da Pólvora, localizado no subsolo do estacionamento da Santa Casa, em Salvador (BA).

A descoberta é resultado de pesquisa acadêmica da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e está sendo conduzida pelo projeto “Levantamento Arqueológico na Área do Antigo Cemitério do Campo da Pólvora”, da empresa Arqueólogos Pesquisa e Consultoria Arqueológica.

Homem cobrindo as laterais da área escavada
Escavação começou como projeto de doutorado (Imagem: Reprodução/Iphan)

A iniciativa conta com o acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio da sua Superintendência na Bahia.

Detalhes da descoberta arqueológica em Salvador

  • A pesquisa concluiu que o local abrigou o maior cemitério de escravizados da América Latina, onde também foram sepultadas outras populações marginalizadas;
  • A escavação iniciou em 15 de maio após a identificação do cemitério por meio de uma tese de doutorado;
  • A arqueóloga Jeanne Dias, coordenadora do projeto, explicou que a equipe enfrentou desafios significativos no processo. “Primeiro, tivemos que lidar com chuvas intensas que duraram quase uma semana. Depois, enfrentamos um aterro muito mais profundo do que o esperado — cerca de 2,90 metros — até alcançarmos a camada natural de solo, onde estavam os vestígios ósseos”, relatou;
  • O objetivo da iniciativa é localizar, resgatar e preservar os remanescentes humanos de alto valor histórico e simbólico;
  • Segundo Dias, essa descoberta tem potencial para promover o debate sobre igualdade social e estimular a criação de um banco de dados genéticos. “Contribui para devolver dignidade a essas comunidades, que foram enterradas de forma anônima e possibilita revisitar a presença desses grupos em Salvador, reconstruindo uma narrativa histórica que, por muito tempo, os invisibilizou”, afirmou.

As escavações tiveram início com um ato inter-religioso e ocorreram em data simbólica: os 190 anos da Revolta dos Malês, o maior levante de pessoas escravizadas na história da Bahia. Pesquisas indicam que o cemitério pode conter os restos mortais de participantes desse movimento, bem como da Revolta dos Búzios (1798) e da Revolução Pernambucana (1817).

Expectativa é que achado conte melhor a história do povo da época (Imagem: Reprodução/Ipham)

Cemitério de dinossauros pode revelar evento catastrófico

A verdade é que ainda sabemos muito pouco sobre como era a vida dos dinossauros. Um dos maiores mistérios diz respeito ao comportamento destes antigos animais e sobre como era viver na Terra há milhões de anos atrás.

Mas um verdadeiro cemitério pré-histórico localizado sob as encostas de uma floresta em Alberta, no Canadá, pode ajudar a responder parte destas questões. No local, foram encontrados milhares de fósseis enterrados há 72 milhões de anos.

Todos os fósseis pertencem a mesma espécie

  • O local em questão é o riacho Pipestone, conhecido como “Rio da Morte”.
  • Milhares de fósseis já foram coletados no sítio arqueológico, mas estima-se que muitos outros sigam enterrados ali.
  • O mais impressionante é que todos os ossos pertencem a um dinossauro chamado Paquirinossauro.
  • Estes animais, que viveram durante o período do Cretáceo Superior, eram parentes do Tricerátops.
  • Eles mediam cerca de cinco metros de comprimento e pesavam duas toneladas.
  • As criaturas tinham quatro patas e cabeças enormes, adornadas com um “babado” ósseo característico e três chifres.
  • A marca registrada deles era uma grande protuberância no nariz.
  • As informações são da BBC.

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Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.


Via Olhar Digital

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