 ter concedido um habeas corpus a advogada Deolane Bezerra, isentando-a de depor na CPI do Senado){kind=link}
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra não é obrigada a comparecer para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga manipulações em jogos e apostas esportivas. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 25.
Mendonça concedeu um habeas corpus a Deolane, isentando-a do depoimento marcado para a próxima quarta-feira, 30, na CPI das apostas esportivas. A medida assegura que, caso a advogada opte por comparecer, poderá permanecer em silêncio.
Em 4 de setembro Deolane foi detida em decorrência das investigações da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, sob acusação de criar um site de apostas para lavar dinheiro. A operação visava desmantelar uma organização suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema ilegal de jogos de azar.
Depois de alguns dias, Deolane foi libertada por uma decisão de habeas corpus do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) e agora responde às acusações em liberdade.
Deolane tem depoimento marcado junto com outras celebridades
Além de Deolane Bezerra, a CPI das apostas esportivas do Senado também aprovou a convocação do jogador Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira. A decisão ocorreu em 10 de outubro.
O jogador é investigado por suposto envolvimento em um esquema de manipulação de apostas em partidas do Campeonato Inglês. A Federação Inglesa (FA) divulgou uma acusação formal de que Paquetá teria forçado cartões amarelos em quatro jogos entre novembro de 2022 e agosto de 2023, como parte de uma fraude nas apostas esportivas.
Os senadores querem ouvir do ex-jogador do Flamengo sobre seu suposto envolvimento em apostas esportivas, bem como acerca da investigação em andamento na FA. O tio dele, Bruno Tolentino, também foi convocado pela CPI.
Além de Deolane e Paquetá, os senadores também consideram convocar o cantor Gusttavo Lima. O artista foi mencionado nas investigações como sócio de um site de apostas ligado ao caso de Deolane.