Início Geral degradação bate recorde histórico no governo Lula

degradação bate recorde histórico no governo Lula

0

A degradação florestal na Amazônia aumentou drasticamente nos últimos dois anos. Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada saltou de 7.925 km² para 34.013 km². O avanço é de 329%, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O número representa assim o maior já registrado desde o início da série histórica, em 2008.

Diferentemente do desmatamento, que elimina totalmente a vegetação, a degradação se caracteriza pela perda parcial da cobertura vegetal. O Imazon explica que a elevação no índice refere-se, principalmente, às extensas queimadas que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

Estados que mais degradam a Amazônia: confira

Somente em março deste ano, o Pará foi responsável por 91% da degradação florestal. Registros mostram impacto em 188 km². Em seguida aparecem Maranhão e Roraima, com 9 km² e 8 km², respectivamente – cada um com cerca de 4% da área total degradada no mês. Mato Grosso completa o ranking, com 1 km² (1%).

Apesar da alta acumulada no período analisado, março apresentou uma queda em relação ao mesmo mês de 2024. Foram 206 km² de degradação neste ano, contra os 2.120 km² registrados no ano anterior (recuo de 90%).

Área queimada ultrapassa 30 milhões de hectares

O ano passado também teve o registro de recordes no número de queimadas. Conforme o MapBiomas, entre janeiro e dezembro de 2024, o Brasil registrou mais de 30,8 milhões de hectares incendiados, um aumento de 79% em relação a 2023. A área queimada foi maior do que todo o território da Itália.

Esse avanço das chamas reforça a preocupação com a degradação ambiental da Amazônia, cujos impactos afetam o equilíbrio climático e a biodiversidade global. As queimadas contribuem para a liberação de gases de efeito estufa e colocam em risco comunidades locais, fauna e flora.

O agravamento da situação ocorre no mesmo ano em que o Brasil assume oficialmente a presidência da COP30 — a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O evento, com duração prevista entre 10 e 21 de novembro, ocorrerá em Belém (PA), na floresta amazônica.

A escolha da cidade-sede reforça o foco da conferência na preservação da Amazônia e no combate às mudanças climáticas. Em meio aos dados alarmantes de degradação, o Brasil será palco de discussões internacionais sobre o futuro das florestas e o papel dos governos na proteção dos biomas.

Via Revista Oeste

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile