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Correios começam a atender idosos

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Os Correios começaram a atender, nesta sexta-feira, 30, os aposentados e pensionistas que sofreram descontos ilegais nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os aposentados poderão consultar, contestar e acompanhar a análise de descontos indevidos em seus benefícios diretamente nas agências dos Correios. São cerca de 5 mil agências habilitadas, em todos os Estados, para atender a demanda.

Para regiões sem agências habilitadas, a estatal informa que já estão sendo planejadas ações itinerantes e mutirões de atendimento.

Os beneficiários que forem às agências precisaram apenas de um documento de identificação oficial com foto. O INSS prevê que os Correios recebam cerca de 400 mil aposentados e pensionistas. A expectativa é manter o padrão de 100 mil reclamações diárias sobre descontos irregulares.

A expectativa é que o número de aposentados e pensionistas que querem o dinheiro descontado de volta deve dobrar de 2,1 milhões, até agora, para 4,2 milhões ainda no início do mês de junho.

Correios registraram rombo histórico | Foto: Reprodução/Facebook
Agências credenciadas estão preparadas para receber idosos que não sabem usar internet e aparelho celular | Foto: Reprodução/Facebook

“Estamos prontos para oferecer soluções que levem segurança, dignidade e acesso aos direitos fundamentais para todos, especialmente para aqueles que mais precisam”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

O presidente do INSS, Gilberto Walter Júnior, destacou que a medida visa a garantir que nenhum cidadão fique sem acesso ao direito de contestar os descontos indevidos.

“Estamos ampliando o acesso, reduzindo barreiras e oferecendo um caminho mais direto para resolver o problema dos descontos indevidos que lesam aposentadas e aposentados brasileiros”, disse Walter Júnior.

Todas as agências dos Correios habilitadas para o atendimento aos aposentados contam com atendimento presencial treinado para pessoas com dificuldades de uso da internet ou telefone celular.

Via Revista Oeste

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