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conheça a ave africana que come crocodilos; vídeos

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Neste mês, Oeste traz aos leitores as reportagens que mais fizeram sucesso ao longo de 2024. O texto abaixo, publicado originalmente em 2 de maio, fala sobre a imponente cegonha-bico-de-sapato, uma ave africana que come crocodilos.

Leia a reportagem

Habitante das zonas úmidas da África Oriental, a cegonha-bico-de-sapato, cientificamente conhecida como Balaeniceps rex, destaca-se no reino das aves pela sua estatura imponente. Segundo a revista científica Journal of African Ornithology, ela possui o terceiro maior bico dentre todas as aves.

Esse pássaro peculiar, que pode atingir até 1,5 metro de altura, é especializado na caça ao peixe-gato, mas seu cardápio também inclui cobras e filhotes de crocodilo.

Shoebill stork clattering sounds like machine guun~!! (Japan Matsue Vogel Park)

A espécie, que apresenta um comportamento bastante solitário, é capaz de produzir até três ovos por ciclo reprodutivo. Contudo, a intensa competição frequentemente resulta na sobrevivência de apenas um filhote. Trata-se do mais velho, que elimina os irmãos mais novos em disputa por alimento.

Esse comportamento agressivo foi capturado e evidenciado em uma gravação pela emissora BBC, que mostra o primogênito em ataque a seus irmãos enquanto eram ignorados pela progenitora.

The Dark Side of Shoebill Chicks | Africa | BBC Earth

Características únicas da ave que come crocodilos

Além de seu porte e visual que remete a uma era distante, essa ave peculiar emite sons comparáveis aos disparos de uma metralhadora. O animal utiliza seu bico avantajado e pernas longas para permanecer estática, até conseguir engolir sua presa de uma única vez.

A cegonha-bico-de-sapato é o único representante do gênero Balaeniceps. De acordo com o site científico LiveScience, os pelicanos seriam seus parentes mais próximos dentro da ordem pelecaniformes, espécie que existiu há aproximadamente 145 milhões de anos.

Com uma população estimada entre 5 mil e 8 mil, a espécie é classificada como vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza. Isso evidencia a necessidade de medidas de proteção para assegurar sua sobrevivência.

Via Revista Oeste

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