A cerimônia para relembrar um ano dos atos criminosos de 8 de janeiro, na próxima segunda-feira (8), contará com os discursos dos chefes dos Três Poderes.
Pelo roteiro, estão com falas previstas os presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Todos devem discursar por pelo menos cinco minutos ao longo do evento.
O ato ocorrerá no Salão Negro do Congresso Nacional. Mais de 500 pessoas foram convidadas. A recepção dos convidados está marcada para às 14h e a celebração deve ter início às 15h.
Na mesa de honra da cerimônia também devem estar presentes a primeira-dama Janja da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que deve ser a primeira a discursar.
A organização do evento convidou os 27 governadores, os prefeitos de capitais, parlamentares, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e presidentes e ministros de tribunais superiores.
Durante uma reunião em dezembro, Lula cobrou a presença dos 38 ministros de estado.
“Ninguém está pedindo para vocês não viajarem, mas quero a presença de todos os ministros em 8 de janeiro. Depois vocês podem voltar para o descanso de vocês”, afirmou o presidente.
Na abertura do ato, haverá a execução do Hino Nacional pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, acompanhada de grupo musical.
Encerrando a solenidade, as autoridades da mesa de honra irão até a entrada do Salão Nobre do Senado Federal, para a entrega simbólica da tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988.
A obra de Burle Marx foi criada em 1973 e vandalizada durante a invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro. Após minucioso trabalho de restauração, a tapeçaria foi reintegrada ao patrimônio do Senado Federal.
Já a réplica da Constituição foi recuperada, sem qualquer dano, após ter sido furtada do STF, também no dia 8 de janeiro.
O plano de segurança para a cerimônia foi assinado de forma simbólica nesta quinta-feira (4) pelo ministro da Justiça em exercício, Ricardo Cappelli, e pela governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP).
O planejamento prevê que, no dia, cerca de 2.000 agentes da Polícia Militar do Distrito Federal estejam nas ruas atuando de forma ostensiva, e 250 da Força Nacional fiquem no Ministério da Justiça em proteção ao prédio e para atuação em caso de necessidade.
Haverá, ainda, efetivos de outros órgãos, como Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O plano integrado de segurança também tem previsão de fechamento parcial da Esplanada dos Ministérios.
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