Início Política Celso Amorim chega à Venezuela e participa de reunião com chanceler de...

Celso Amorim chega à Venezuela e participa de reunião com chanceler de Maduro

0

Celso Amorim, enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para observar o processo eleitoral na Venezuela, encontrou-se na noite desta sexta-feira, 25, com o ministro das Relações Exteriores daquele país, Yvan Gil.

Ex-chanceler e atual assessor de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim chegou a Caracas no fim da tarde. Neste sábado, 26, véspera da eleição presidencial, o enviado brasileiro se reunirá com a oposição e organizações independentes.

“Foi um encontro cordial, quase protocolar, em que ele [Gil] expôs a visão do governo sobre o processo eleitoral”, disse Amorim ao jornal Folha de S.Paulo. A importância das relações Brasil-Venezuela também esteve em pauta na conversa.

Em publicação no Twitter/X, Yvan Gil descreveu a conversa como cordial. Mencionou a paz na Venezuela e a organização do processo eleitoral, qualificando-o como um dos “mais transparentes do mundo”.

Celso Amorim se reúne com opositores

Espera-se que Amorim se encontre com o ex-deputado Gerardo Blyde, converse com enviados da Organização das Nações Unidas (ONU) e se reúna com o Centro Carter, uma das poucas organizações independentes autorizadas a observar as eleições em Caracas.

A oposição, representada pelo candidato Edmundo González e a líder inabilitada María Corina Machado, confirmou o pedido de reunião com Amorim.

O Brasil pretende se reunir com representantes de ambos os lados, sem incluir candidatos. María Corina, cuja candidatura foi cassada por Nicolás Maduro, é a principal apoiadora de González. Contudo, Amorim não deve se encontrar com ela.

Troca de farpas entre Lula e Maduro

Recentemente, tensões entre Lula e Maduro vieram à tona. Maduro disse que, se não vencer, o país enfrentará um “banho de sangue”. Lula expressou preocupação, ao que Maduro respondeu que quem está preocupado “deveria tomar um chá de camomila”.

Maduro também criticou o processo eleitoral brasileiro, ao afirmar que o resultado não é auditado. Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar técnicos para observar as eleições na Venezuela. Amorim não é um observador oficial.

Do Brasil, apenas grupos aliados ao chavismo, como o MST, estão como observadores eleitorais.

A oposição lamentou a ausência do TSE, mas não descredibilizou a escolha do tribunal brasileiro depois das declarações de Maduro.



Via Revista Oeste

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile